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Feirantes bloqueiam trecho da Av. Osório de Paiva durante protesto em Fortaleza

Feiras livres estão proibidas em todo o Ceará devido à pandemia da Covid-19, e trabalhadores reivindicam retorno das atividades.

Feirantes bloquearam um trecho da Avenida Osório de Paiva, no Bairro Canindezinho, em Fortaleza, na manhã desta quarta-feira (26), durante um protesto que pede a liberação da realização de feiras livres na capital. A ação ocorreu após a Polícia Militar tentar encerrar a atividade.

Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) estiveram no local e a via foi liberada às 8h50.

Feiras livres estão proibidas em todo Ceará por conta da pandemia da Covid-19. A medida faz parte dos decretos que visam minimizar as aglomerações e diminuir o contágio do novo coronavírus.

Manifestantes questionam porque outros setores voltaram a funcionar e as feiras livres ainda estão proibidas. Os manifestantes também solicitam um protocolo sanitário para o retorno das atividades.

Estruturas das barracas, cavaletes de madeira e pneus foram colocados na pista impedindo a passagem de veículos no local. O trânsito no local é lento e há pontos de congestionamento no trecho.

O bloqueio ocorre nos dois sentidos da avenida, tanto para quem trafega sentido a capital, como para os veículos que tentam seguir para a Região Metropolitana.

Na manhã desta terça-feira (25) também houve confusão durante o encerramento de uma feira livre na Rua Eldorado, no Bairro Passaré.

Conforme a Polícia Militar, os agentes do 19º Batalhão estavam em patrulhamento na região quando encontraram barracas sendo montadas no local, por volta das 5h30. Os policiais afirmam que solicitaram a retirada das barracas, mas a ordem não foi atendida e os feirantes resistiram.

A equipe chamou reforço. Uma mulher recebeu voz de prisão e resistiu ao ato desferindo chutes, murros e ainda feriu os policiais com as unhas. A mulher foi contida e, além dela, outras oito pessoas, as quais resistiram à ordem policial, foram conduzidas ao 16º Distrito Policial e liberados após a instauração de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por descumprimento das medidas sanitárias.

O diretor da Associação dos Feirantes de Fortaleza, João Evangelista de Souza, solicita que o governador reveja a situação dos feirantes. “Um pai de família que se acorda de madrugada, ou seja, de uma forma angustiante, sem poder dormir, para ir à Ceasa comprar seus materiais, trazer para vender e a hora que estão trabalhando se depara com uma situação dessas. A gente precisa que o comitê do governador possa rever essa situação”, disse João Evangelista.

A superintendente da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), Laura Jucá, ressalta que um auxílio emergencial foi disponibilizado aos feirantes.

“A prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico disponibilizou um auxílio emergencial para esses feirantes, ambulantes, artesãos, empreendedores em gerais que são cadastrados nas feiras de Fortaleza. Esse programa vai abranger mais de cinco mil pessoas”, afira Laura Jucá.

Por G1 CE

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