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Vacinação contra Covid-19 dos grupos não prioritários deve começar em junho com pessoas de 58 e 59 anos, estima governo do Ceará

A progressão das faixas etárias foi discutida nesta terça-feira em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do Ceará.

vacinação contra Covid-19 entre as pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários deve começar ainda em junho com a faixa etária de 58 e 59 anos, de acordo com Sayonara Cidade, vice-presidente da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do Ceará — órgão que discutiu essa etapa da imunização nesta terça-feira (1º). O governo estadual estima que a imunização dos grupos prioritários da Fase 4 do Plano Nacional de Imunização (PNI) ocorra até o dia 11 de junho. Dessa forma, há estimativa para que a ampliação aconteça no dia 12.

“A gente decidiu concluir a vacina por idade mesmo, como está proposto pela [Comissão Intergestores] Tripartite, que é a forma mais justa de vacinar”, explicou Sayonara. Nesta terça, a CIB também optou por manter a exigência do documento que orienta os profissionais da educação ao retorno das aulas presenciais no Ceará.

“Então, terminou esses grupos que agora são prioritários, como os trabalhadores da educação, nós vamos progredir por idade. A gente vai trabalhando com a mesma distribuição, primeiro 59, depois 57, depois 55. Sempre a faixa de progressão por idade”, complementa a vice-presidente.

Nesta segunda-feira (31), a prefeitura de Fortaleza revelou que pretende começar a vacinação da população com idade entre 18 e 59 anos a partir da próxima semanaO objetivo foi divulgado pelo prefeito José Sarto (PDT) nas redes sociais.

Os gestores da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e das secretarias municipais de Saúde aprovaram o início da vacinação escalonada por idade em ordem decrescente de 59 anos a 18 anos, após o cumprimento de 90% das metas das quatro fases prioritárias do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Com a decisão, os 184 municípios cearenses, responsáveis pela aplicação das doses dos imunizantes, já podem planejar os agendamentos da população geral. A reunião contou também com a participação de membros dos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho.

Os prazos para aplicação das vacinas ficam sujeitos à disponibilidade de vacinas. “Essa decisão é a mais transparente possível, segura e justa. Termina, assim, uma série de debates de prioridades. É o mais adequado. Criar novos grupos de prioridades pode causar atraso e confusão entre categorias profissionais. O objetivo maior das instituições que fazem a CIB é vacinar todos os cearenses, da forma mais rápida e democrática”, destacou o secretário da Saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto).

A exigência de um termo de compromisso ao retorno das aulas presenciais como documento obrigatório para vacinação contra Covid-19 de profissionais da educação, no Ceará, foi mantida após reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) nesta terça-feira (1º). A declaração foi alvo de reclamações da categoria.

“Todo os profissionais da saúde tiveram de assinar um termo de compromisso de volta. E não tem sentido a gente vacinar um grupo que está sendo vacinado para voltar ao trabalho sem o compromisso da volta”, explicou Sayonara Cidade, vice-presidente da CIB.

Os profissionais da educação contestaram a decisão governamental logo após ser anunciada. Contudo, em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que a documentação necessária para a vacinação desta categoria foi pactuada na reunião da CIB, com a presença do Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho. Além disso, o objetivo de retornar as aulas presenciais é uma das razões pela qual o Ministério da Saúde liberou a Imunização desse grupo.

“Não tem sentido não fazer a declaração. Não é possível que em um ano e meio a Educação não tenha se preparado para a volta”, complementou Sayonara.

“Nós temos é que trabalhar a volta. Eles não vão voltar de qualquer forma. Esse compromisso é que eles vão voltar dentro das condições sanitárias”, finalizou a vice-presidente da CIB.

Ação judicial contra a exigência do documento

Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc) entrou, nesta segunda-feira (31), com uma ação na Justiça contra a exigência de que o professor, para ser imunizado, apresente documento em que confirma que retornará à atividade presencial após vacinado.

Horas após o anúncio da Secretaria de Saúde do Ceará sobre o início da vacinação contra Covid-19 dos profissionais de educação no Ceará no (29), a exigência da autodeclaração assinada foi criticada pelos trabalhadores da área.

O presidente do sindicato Apeoc, Anízio Melo, considerou a exigência da autodeclaração como “imposição” do retorno presencial nas escolas e defende as atividades híbridas.

“Estamos aqui no Tribunal de Justiça para entrar com um mandado de segurança, no sentido de que se faça a revogação, que se acabe com a intimidação dos profissionais da educação que estão sendo intimidados, que estão sendo levados, obrigados a assinar um termo colocado pela secretaria de saúde, avalizado pelo Ministério Público, que troca a vacina pela obrigação de um retorno presencial”, disse Anízio, em vídeo, um pouco antes de protocolizar a ação.

Ele também afirma ser discriminatória a ação e pede que a Justiça faça valer “aquilo que a constituição garante, direito à vida”.

Documentação exigida

Os profissionais da área de educação, inclusive das áreas administrativas, devem fazer o cadastro na plataforma Saúde Digital, da Sesa e, quando agendados, apresentar documentação de comprovação de vínculo – contracheque ou carteira de trabalho – e autodeclaração confirmando retorno à atividade presencial após vacinado. O modelo do documento está disponível no Saúde Digital.

Nos casos de escolas públicas, também é necessário que as secretarias municipais e estadual da Educação (Seduc) manifestem compromisso institucional de retorno das aulas presenciais tão logo as condições sanitárias permitam.

Nesta quarta etapa, além dos trabalhadores da educação, estão:

  • pessoas em situação de rua (imunização já iniciada em Fortaleza);
  • funcionários do Sistema de Privação de Liberdade;
  • população privada de liberdade;
  • forças de Segurança e Salvamento e Forças Armadas;
  • trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
  • trabalhadores de transportes metroviário, ferroviário, aquaviário e aéreo;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores portuários e industriais;
  • trabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

    Por Samuel Pinusa, G1 CE

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