O processo atravessa, sim, as novas caras do time titular. Esse ponto tem mérito do treinador, que apostou em crias da base, como Geovane e Kelvyn, e conseguiu novas dinâmicas ao 4-2-3-1. Da derrota na estreia para o Grêmio repleta de ‘medalhões’, a equipe ganha mais peças para o futuro.

As pequenas intervenções devem ser mantidas na preparação das partidas. Assim como a maior solidez defensiva presente diante do Peixe, apesar do pênalti cometido pelo zagueiro Messias – desperdiçado pelo atacante Marinho, sim, e que poderia custar caro no duelo de poucas chances.

Posse de bola: 51% x 49%
Finalizações: 10 x 7
Passes: 391 x 389
Desarmes: 17 x 7
Faltas: 17 x 13
Ataque ineficiente
Os elementos devem ser analisados com rigor, são parte da identidade buscada no Brasileirão. No entanto, o ponto alto da falta de qualidade na exibição é o sistema ofensivo. Na missão de ser agressivo, se distancia de qualquer controle do adversário ou de um volume maior de chances.

A tomada de decisão é um dos pontos para evolução. Por vezes, os atletas ficavam espaçados e erravam passes, impedindo a progressão dentro de campo. Em situações chaves do confronto, como na reta final do 2º tempo, conseguiu agredir mais, no entanto, ainda é pouco para o Brasileirão.

Nas últimas três partidas, contra adversários da parte de baixo da tabela, o time cearense não conseguiu balançar as redes, em recorte que inclui as derrotas para Grêmio e América-MG.
A resposta em desempenho necessária ao torcedor ainda não foi alcançada. Tiago Nunes tem apenas dois jogos na função, muitas questões para resolver e a lanterna Chapecoense pela frente.

Por Alexandre Mota — Fortaleza, CE