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Gasolina e pão carioca puxam inflação em Fortaleza em março, diz IBGE

Em março, inflação na capital cearense foi de 1,69%.

Alta do preço da gasolina impacta fortemente na inflação de Fortaleza em março, diz IBGE — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Alta do preço da gasolina impacta fortemente na inflação de Fortaleza em março, diz IBGE — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Os preços de produtos e serviços em Fortaleza ficaram em média 1,69% mais altos em março, segundo informou nesta sexta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação oficial na capital cearense é de 11,31%. Os produtos que puxaram a inflação foram, principalmente, o aumento no preço do combustível e do pão carioca.

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em março. A maior variação (3,85%) é no setor de transporte Transportes. Na sequência, veio o grupo Alimentação e bebidas, com alta de 2,02%. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 73% do IPCA de março.

Inflação no setor de transporte

O resultado do grupo Transportes (3,85%) foi influenciado, principalmente, pela alta nos preços dos combustíveis (7,87%), em particular, o da gasolina (7,89%). Em 11 de março, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras foi reajustado em 18,77%. Além disso, houve altas nos preços do gás veicular (0,29%) e do óleo diesel (9,86%).

Além dos combustíveis, a aceleração do grupo Transportes também está relacionada à alta nos preços de alguns serviços, como o transporte por aplicativo (7,40%), o seguro voluntário de veículo (8,48%) e o conserto de automóvel (2,75%).

Inflação nos alimentos

Já a aceleração em Alimentação e bebidas (2,02%) decorre, principalmente, da alta nos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,68%). O maior impacto no grupo veio do pão carioca, cujo preço subiu 4,92% em março.

Além disso, foram registradas altas em diversos produtos, como a cenoura (27,86%), que acumula alta de 169,19% em 12 meses, o cebola (16,48%), o tomate (12,28%), o óleo de soja (10,67%) e os tubérculos raízes e legumes (14,53%).

o Ceará no g1 

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