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Vias de Fortaleza que tiveram a velocidade readequada para 50 km/h tiveram queda de 68,1% na média de acidentes de trânsito com mortes. — Foto: AMC/ Divulgação
A média do número de acidentes de trânsito com mortes em Fortaleza caiu 68,1% em ruas e avenidas que tiveram a velocidade máxima readequada para 50 km/h. O dado faz parte de um novo levantamento da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), divulgado nesta terça-feira (27).
O estudo teve como base 16 vias nas quais a readequação foi implementada há mais de 12 meses. Ainda de acordo com a análise, o quantitativo de colisões com vítimas lesionadas caiu 18,9%. Já os atropelamentos diminuíram 29,7% e o de acidentes gerais, 23,3%.
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Foram analisadas as avenidas Presidente Castelo Branco, General Osório de Paiva, Francisco Sá, Augusto dos Anjos, Frei Cirilo, Coronel Carvalho, Gomes de Matos, Dom Luís, Abolição, Santos Dumont, Historiador Raimundo Girão, Monsenhor Tabosa e Antônio Sales, e as ruas Dr. Justa Araújo, Alberto Magno e Governador João Carlos.
O método aplicado visou isolar o efeito da intervenção, considerando como grupo de comparação outras vias de características similares que não receberam a política de segurança viária.
Conforme a AMC, o objetivo da readequação de velocidade é reduzir a gravidade dos sinistros que acontecem em Fortaleza e garantir a segurança de todos os usuários, principalmente os mais frágeis, como os pedestres e ciclistas.
A readequação foi implementada pelo órgão de trânsito após estudos que têm como base critérios de acidentalidade viária e volume de tráfego.
A medida é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois a velocidade excessiva é a causa de uma em cada três mortes por acidentes de trânsito em todo o mundo.
Nos casos de atropelamento, por exemplo, os condutores que trafegam em velocidade reduzida têm maior possibilidade de reação.
Quanto mais rápido um veículo estiver trafegando, maior será o impacto de um acidente de trânsito. A OMS também aponta que uma redução de até 5% na velocidade do veículo pode resultar em 30% menos sinistros fatais.
o Ceará no g1