A Estônia afirmou que as últimas notícias da Polônia são preocupantes. “Estamos consultando de perto a Polônia e outros aliados. A Estônia está pronta para defender cada centímetro do território da Otan. Estamos em total solidariedade com a nosso aliada próxima Polônia”.
O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, afirmou que está mantendo contato próximo com a Polônia e que a Lituânia presta solidariedade ao país. “Cada centímetro de território da Otan deve ser defendido”, afirmou.
O primeiro-ministro da Eslováquia, Eduard Heger, disse que o país está preocupado com a notícia sobre a explosão. “Entrei em contato o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki para expressar nossa solidariedade e total apoio. Vamos consultar a Polônia e outros aliados sobre a situação”, publicou.
O primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, disse que os ataques de hoje à Ucrânia mostram que a Rússia quer destruir o país. “Se a Polônia confirmar que os mísseis também atingiram seu território, isso será uma nova escalada da Rússia. Apoiamos firmemente nosso aliado de União Europeia e Otan”, escreveu.
A Letônia afirmou que terá uma reunião na quarta-feira (16) para avaliar a situação de segurança. “A Letônia e seus aliados da Otan estão prontos para qualquer situação para defender seus cidadãos e territórios”, publicou em uma rede social o primeiro-ministro letão Krisjanis Karins.
O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, disse que o país condena veementemente o incidente em território polonês e envia condolências à famiília das vítimas e ao povo polonês. “A Bélgica está com a Polônia. Todos fazemos parte da família Otan que, mais do que nunca, está unida e equipada para proteger a todos nós”, afirmou.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que estava “alarmada com relatos de uma explosão na Polônia, após um ataque massivo de mísseis russos em cidades ucranianas”. Ela também disse que a Comissão estava monitorando a situação de perto e em contato com autoridades polonesas.
Bombardeios russos
A Rússia voltou a atacar Kiev e outras grandes cidades da Ucrânia nesta terça-feira (15), no mesmo dia em que líderes do G20 pediram em conjunto que os bombardeios fossem interrompidos.
Horas antes do novo ataque, o presidente da Ucrânia Volodymir Zelensky discursou durante a cúpula do G20. Em seu pronunciamento, ele afirmou que este é um bom momento para o fim da guerra em seu país.
“Estou convencido que agora é o momento em que a guerra pode e deve ser interrompida”, afirmou ele por vídeo em reunião com os países mais ricos do mundo.
Bombeiros isolam acesso a edifício em Kiev, na Ucrânia, alvo de bombardeio, em 15 de novembro de 2022. — Foto: Gleb Garanich/ Reuters
Por g1