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Prefeito Sarto anuncia proposta de reajuste geral de 5,79% para servidores municipais de Fortaleza

A revisão será retroativa a janeiro e também haverá aumento do vale-alimentação.

Paço Municipal de Fortaleza, sede do governo municipal, no Centro da cidade. — Foto: Prefeitura de Fortaleza/Reprodução

Paço Municipal de Fortaleza, sede do governo municipal, no Centro da cidade. — Foto: Prefeitura de Fortaleza/Reprodução

O prefeito José Sarto (PDT) anunciou, nesta terça-feira (7), uma proposta de reajuste de 5,79% no salário dos servidores municipais de Fortaleza. A revisão será retroativa a janeiro e também haverá aumento do vale-alimentação.

O último reajuste foi comunicado em dezembro de 2021, quando foi anunciado 11% de aumento nas remunerações.

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“Garanti também o piso equivalente a dois salários mínimos a agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. Pela proposta, o auxílio-alimentação passará de R$ 13 a R$ 15 ao dia”, disse o prefeito.

A estimativa da prefeitura é beneficiar cerca de 54 mil trabalhadores e trabalhadoras, incluindo aposentados e pensionistas. “Considerando apenas o reajuste salarial, o impacto anual na folha de pagamento será de R$ 270 milhões. Esperamos formalizar o acordo em uma nova reunião na próxima quinta-feira (09), para enviarmos Mensagem para a Câmara de Vereadores. Tão logo seja aprovada, aplicaremos o aumento com retroatividade em janeiro”, explicou Sarto.

Impasse com professores

A Prefeitura de Fortaleza passa por um impasse com os professores da rede pública com relação ao reajuste proposto. Os professores de Fortaleza decidiram continuar a paralisação ao recusar a proposta apresentada, mesmo após reunião com a categoria no último dia 31 de janeiro.

O chefe do Executivo municipal informou que vai pagar o piso definido pelo Ministério da Educação (MEC), mas a proposta não se adequa ao acréscimo de 14,95%, conforme a categoria. A presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), Ana Cristina Guilherme, disse que prefeito não atendeu a nenhuma das reivindicações do magistério municipal.

“A reunião foi muito ruim. Na verdade, o prefeito propôs reajuste de 0,81%, não aplicando os 14,95% na referência inicial, que é o nível médio. Nós não podemos mais admitir gestões que tirem nossos direitos. Lei do Piso é para corrigir uma defasagem histórica do magistério”, disse a dirigente.

o Ceará no g1

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