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O médico demitido Ceará por ofender técnicos de enfermagem no Ceará já foi preso em novembro de 2010 por tentar fraudar o vestibular para o curso de medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Nas denúncias mais recentes, Lyanderson Andrade Arruda teria feito ofensas a técnicos de enfermagem no hospital onde trabalhava em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Em relação à denúncia sobre fraude no vestibular, Lyanderson e outros quatro homens foram capturados pela Polícia Federal em 2010. Conforme enviado à época pelo Ministério Público Federal no Tocantins (MPF/TO) à Justiça Federal, quando já cursava medicina na Universidade Federal do Ceará (UFC) Lyanderson usou um documento falso para realizar a prova na UFT no lugar de outro candidato. Ele receberia R$ 12 mil pela fraude.
Após receber denúncias da UFT de suspeita de fraude, a Polícia Federal foi ao local e constatou o esquema do grupo. Os agentes identificaram que Lyanderson e outro cearense agiam como “pilotos”, sendo contratados por um aliciador para fazer o vestibular. Ao ser interrogado após a prisão, ele confessou o crime.
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Lyanderson Andrade Arruda já foi preso pela Polícia Federal em 2010, por tentar fraudar o vestibular de medicina da Universidade Federal de Tocantins — Foto: Reprodução
As denúncias mais recentes apontam que as ofensas aos colegas de trabalho foram registradas em vídeos publicados pelo próprio Lyanderson por meio de uma rede social. As imagens passaram a circular neste domingo (9).
Nos vídeos publicados em seu Instagram, o médico aparece caminhando na Avenida Beira Mar, em Fortaleza, enquanto fala sobre os técnicos de enfermagem. Inicialmente, as falas parecem ser direcionadas para alguém, porém, depois ele generaliza e chega a fazer ameaça.
“Você que trabalha no IJF [Instituto Doutor José Frota] não sabe de p** nenhuma. Se você soubesse, não era técnico, você era enfermeiro. O recado é para você mesmo, que tem essa voz. Eu não posso falar, porque senão vou ser preso, entendeu? E você nunca mais diga que vai me fazer raiva, porque senão vou ser preso, porque eu sento a mãozada na sua cara”, falou Lyanderson.
A prefeitura de Pacajus divulgou uma nota de repúdio contra as falas ofensivas do médico, que era plantonista do Hospital Municipal José Maria Philomeno Gomes. O órgão também informou que o profissional foi desligado e não fará mais parte da rede municipal.
“Toda sociedade sabe e reconhece o grande trabalho de todos os profissionais que fazem a Saúde acontecer, seja pública ou privada, todos merecem o seu devido respeito pelo serviço de cuidar das pessoas. Cada um tem seu papel e esses profissionais são fundamentais para um fluxo eficaz de atendimento. Falas como estas não nos representam e vão na contramão da missão do Hospital José Maria Philomeno Gomes”, diz um trecho na nota publicada pelo órgão.
o Ceará no g1