O comunista Flávio Dino foi empossado como o mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22), sucedendo a cadeira deixada por Rosa Weber, que se aposentou em outubro de 2023. A cerimônia, presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso, contou com a presença de diversas autoridades, incluindo os presidentes Lula (República), Rodrigo Pacheco (Senado Federal) e Arthur Lira (Câmara dos Deputados).
Entre os presentes, destaca-se também o recém indicado por Lula, procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o ex-presidente Fernando Collor.
O roteiro da posse consistiu na abertura da sessão por Luís Roberto Barroso, seguida pela execução do Hino Nacional. Posteriormente, Dino foi conduzido ao plenário pelos ministros mais antigo e mais novo da Corte, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, respectivamente. Após o juramento de cumprir a Constituição, o termo de posse foi assinado e o novo ministro declarado empossado. Na ocasião, Barroso brincou: “Agora é sem volta”.
Ao se dirigir ao seu novo lugar, Dino cumprimentou Carmen Lúcia e Alexandre de Moraes, mas não Luiz Fux, que se levantou para fazê-lo, mas foi ignorado pelo novo ministro.
Para finalizar a cerimônia, o presidente da Corte exultou a indicação e posse do novo ministro Flávio Dino em um breve discurso. “A presença maciça neste plenário de pessoas de visões políticas das mais diversas apenas documenta como o agora ministro Flávio Dino é uma pessoa respeitada e querida pela comunidade jurídica, política e pela sociedade brasileira. E a presença maciça de todas as pessoas de todas as visões aqui também documenta a vitória da democracia, da institucionalidade e da civilidade. De modo, Flávio, que nós o recebemos aqui com muita alegria. A vida é dura, mas é boa porque nos dá o privilégio de servir ao país sem nenhum outro interesse que não seja o de fazer um país melhor e maior.”
POR: BRASIL SEM MEDO
