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Relatório da ONU aponta crimes de guerra das tropas russas na Ucrânia

Violência, tortura, estupro estão entre os crimes denunciados por Comissão de Inquérito das Nações Unidas

Um relatório divulgado pela Comissão de Inquérito das Nações Unidas expôs uma série de abusos brutais e crimes de guerra cometidos na Ucrânia por invasores russos. Mulheres, crianças e prisioneiros de guerra foram vítimas de estupro, tortura e transferências forçadas.

Segundo o relatório, mulheres de todas as idades, desde adolescentes até idosas de 83 anos, foram alvos de estupro por parte das forças russas. Esses atos são descritos como parte de um padrão “generalizado e sistemático” de tortura, destinado a intimidar e extrair informações. Os relatos incluem espancamentos, choques elétricos e abusos sexuais, resultando em traumas físicos e mentais duradouros.

Além dos abusos contra mulheres, o relatório documenta a transferência ilegal de crianças ucranianas, incluindo bebês com menos de cinco anos, para a Crimeia ocupada pela Rússia. Estima-se que mais de 20 mil menores tenham sido deportados para a Rússia, um ato condenado como crime de guerra pela comissão.

O presidente da comissão, Erik Mose, enfatizou a gravidade desses crimes, destacando o sofrimento prolongado das vítimas. Muitos prisioneiros, após serem libertados, enfrentaram sérios problemas de saúde, alguns requerendo hospitalização repetida devido aos ferimentos infligidos durante a detenção.

Além da violência direta contra civis e prisioneiros, o relatório também denuncia o uso de bombardeios indiscriminados e ataques a instalações civis, incluindo locais históricos como o centro de Odessa. Esses ataques demonstram o flagrante desrespeito pelas leis internacionais de guerra por parte das forças russas.

A embaixadora da Ucrânia na ONU, Eugenia Filipenko, caracterizou a invasão russa como uma guerra contra os direitos humanos e exigiu medidas urgentes para responsabilizar os culpados e proteger os civis.

A Rússia negou as acusações, recusando-se a cooperar com a comissão de investigação. A falta de transparência por parte das autoridades russas levanta preocupações adicionais sobre a extensão total dos abusos e a necessidade de uma resposta internacional coordenada.

POR: BRASIL SEM MEDO 

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