O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta segunda-feira (25), uma resolução de cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza durante o Ramadã, período sagrado para os muçulmanos que começou em 10 de março e termina em 9 de abril.
Esta foi a primeira resolução de cessar-fogo no território aprovada pela ONU desde o início do conflito — recebeu 14 votos a favor, nenhum contrário e uma abstenção dos EUA. A proposta foi redigida por um grupo de 10 países rotativos: Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça.
Além do cessar-fogo, o documento também pede a resolução também pede a “libertação imediata e incondicional de reféns” e “a necessidade urgente de expandir o fluxo” de ajuda humanitária para Gaza.
Resta saber se Israel e, sobretudo, o grupo terrorista acatarão o pedido. Apesar de as resoluções do Conselho de Segurança serem juridicamente vinculativas, elas são costumeiramente ignoradas.
Na semana passada, uma resolução dos EUA pedindo a pausa nos bombardeios foi vetada pela China e pela Rússia, que têm poder de veto.