Após os custos das operações de busca pelos fugitivos do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, excederem os R$ 2 milhões, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ter declarado que as buscas estavam sendo realizadas com “êxito”, embora nenhum dos dois fugitivos tivesse sido capturado, a Polícia Federal decidiu encerrar a operação de busca.
A missão foi encerrada no sábado (30), após um mês e meio de procura.
O contingente destacado para as operações incluía agentes com especialização em operações na Caatinga, o bioma predominante na região. Dezoito membros do COT estiveram em Mossoró desde 16 de fevereiro, apenas dois dias após a fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, ambos associados ao Comando Vermelho (CV).
Posteriormente, o grupo retornou à base do Comando de Operações Táticas em Brasília. Essa unidade de elite é convocada para lidar com situações de extrema complexidade que exigem habilidades excepcionais além das convencionais das forças policiais.
Alinhado a um novo plano delineado pelo Ministério da Justiça para capturar os fugitivos, a Força Nacional também encerrou sua participação nas operações em Mossoró.
Fuga
No dia 14 de fevereiro, durante a Quarta-Feira de Cinzas, os detentos Rogério e Deibson escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró. Ambos oriundos do Acre, estavam detidos na instituição desde setembro de 2023.
Esse incidente marca a primeira fuga documentada na história do sistema penitenciário federal, que engloba penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).