Conforme o auto de prisão em flagrante, no último domingo (28), policiais militares que estavam na região foram abordados por populares que informaram sobre o acidente em frente a uma boate, na Avenida Desembargador Moreira. Ao chegar ao local, os agentes avistaram um carro tombado e a influenciadora atendida por um bombeiro civil do estabelecimento.

Na ocasião, populares relataram aos policiais que o motorista teria brigado com uma pessoa na boate e ao sair tentou atropelar a mesma. Na tentativa de atingir o alvo, o condutor perdeu o controle, atingiu a moto onde estavam um motociclista e um passageiro, bateu em um carro estacionado, atropelou Lorena e o amigo e o veículo do suspeito tombou.

Para a juíza de direito que participou da audiência de custódia, há prova da materialidade e indícios de autoria do crime cometido pelo motorista nas circunstâncias da prisão dele e dos depoimentos colhidos pela polícia.

“A gravidade em concreto da conduta atribuída ao imputado é elevada, diante da forma como o crime foi perpetrado, pois o autuado teria brigado com uma pessoa no interior de uma boate e, ao sair, tentou atropelar a referida pessoa. Ocorre que o autuado estava conduzindo o veículo automotor sem habilitação para tal, sob a influência de bebida alcoólica”, disse a juíza.

Em consulta à certidão de antecedentes criminais, a Justiça verificou que o condutor não possuía antecedentes criminais na fase adulta, contudo, durante adolescência, consta um procedimento contra ele de ato infracional por adulteração de placa de veículo automotor.

“Ora, a suposta prática de ato infracional e a notícia de seu envolvimento em outro delito na fase adulta aponta no sentido de que o autuado desafia a paz social e, em liberdade, encontrará estímulo para continuarem na seara criminosa, pois a atuação do Poder Judiciário, até o momento, não foi suficiente para frear sua inclinação à prática de condutas ilícitas,situação indicativa do seu desprezo e desrespeitos à Justiça”, diz um trecho da decisão da juíza.