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Os dados do Caged, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que, em junho, foram contratadas 53.016 pessoas no Ceará, enquanto 45.396 foram demitidas. Assim, o estado terminou o mês de junho com 7.620 novos empregos – isto é, contratou mais do que demitiu.

O resultado de junho fechou uma sequência de saldos positivos neste ano. Em dezembro de 2023, o Ceará terminou o mês com o saldo negativo de 4.080 vagas emprego – quando o número de demissões supera o de admissões. Porém, de janeiro a junho de 2024, o estado não teve nenhum resultado negativo.

Quase todos os estados do Nordeste terminaram o semestre com saldo positivo na geração de empregos. A exceção foi o estado de Alagoas, que viu 8.052 postos de trabalho serem fechados no acumulado de janeiro a junho.

Dos 7.620 empregos criados no Ceará em junho, 2.863 foram no setor de serviços, que tradicionalmente é o que mais emprega no estado. Na sequência, vem o setor de comércio, que criou 2.013 vagas em junho; e em terceiro a indústria, que contratou 1.353 pessoas no período.

O resultado de junho representou uma melhora no cenário do comércio, que começou o ano com alto número de demissões. A tendência só foi se reverter a partir de março, quando o setor passou a contratar mais que demitir.

No acumulado de janeiro a junho, porém, os setores campeões de contratação no Ceará são:

• Serviços: 21.325 novas vagas
• Indústria: 3.695 novas vagas
• Construção civil: 2.883 novas vagas

Ainda conforme os dados do Caged, no mês de junho foram contratados mais homens (4.878) que mulheres (2.742). A maior parte das contratações (6.477 das 7.620 vagas de emprego) foram de pessoas com ensino médio completo, na faixa etária de 18 a 24 anos (5.320 das 7.620 vagas de emprego).