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A ação cumpriu 12 mandados de prisão preventiva, 9 de busca e apreensão e 11 de bloqueio de bens nas cidades de Crateús, Novo Oriente e Fortaleza. Também foram cumpridos dois mandados de prisão contra investigados já detidos na Bahia. As ordens foram expedidas pelo juízo da 22ª Vara Federal da Seção Judiciária de Crateús.

Conforme a Polícia Federal, o esquema consistia na instalação de um dispositivo fraudulento, conhecido no meio criminoso como “jacaré”, para desviar envelopes do módulo depositário dos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal e de outras instituições financeiras.

As investigações sobre o crime tiveram início no Tocantins, onde a Caixa reportou ações de furto qualificado com o mesmo modus operandi, conhecido como “pescaria de envelopes em caixas eletrônicos”.

Em apenas quatro meses de 2022 a instituição bancária registrou pelo menos 42 ocorrências de “pescaria” em agências localizadas em Goiás, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Paraíba, Bahia e Ceará.

A ação, que contou com a participação de 50 policiais federais, tem o objetivo de cessar as condutas reiteradas e recuperar o prejuízo causado à Caixa Econômica Federal.

A operação foi nomeada “Alçapão Caiman” devido à relação com o desvio dos envelopes com valores nos terminais eletrônicos, que serve como um fundo falso na forma de “alçapão” e o termo “caiman” se refere a um gênero de jacaré da América do Sul, que no jargão criminoso se refere ao dispositivo “jacaré” que pesca os envelopes desviados.

Por g1 CE