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Os suspeitos de sequestrar e matar Henrique Marques, turista de São Paulo assassinado na Vila de Jericoacoara, no litoral do Ceará, foram identificados e são procurados, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta sexta-feira (20). A pasta não informou a identidade dos suspeitos.
“A Polícia Civil já identificou os suspeitos envolvidos no crime e segue com os trabalhos policiais para localizá-los e capturá-los. Imagens de câmeras de segurança auxiliam os trabalhos policiais na região”, disse a pasta.
Henrique Marques de Jesus, de 16 anos, desapareceu na madrugada de terça-feira (17), durante a viagem de férias que fazia na companhia do pai Danilo Martins de Jesus. Uma câmera de segurança registrou o momento que o jovem foi rendido por, ao menos, sete homens e levado à força.
O corpo do adolescente foi encontrado na quarta-feira (18), próximo à Lagoa Negra, local afastado do centro da vila e com pouco movimento durante a noite.
Turista desaparecido em Jericoacoara é visto por imagem de câmera sendo imobilizado por vários homens — Foto: Reprodução
O pai do jovem suspeita que Henrique foi assassinado por membros de uma facção após posar para selfies fazendo um gesto com as mãos sem saber que era o símbolo de um grupo criminoso do Ceará.
No mundo do crime, o número “três” faz referência a uma facção cearense aliada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Já o número “dois”, está relacionado ao Comando Vermelho (leia mais abaixo).
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Antes de ser morto em Jericoacoara, turista fez fotos com gestos sem saber que era símbolo de uma facção criminosa atuante no Ceará. — Foto: Arquivo pessoal
Não houve confirmação por parte da polícia se os gestos feitos pela vítima está entre as linhas de investigação para a motivação do assassinato do adolescente.
A família é de Bertioga (SP), na região da Baixada Santista. Inicialmente, o pai de Henrique havia relatado ser de Santos, cidade próxima e referência na região.
“Isso [símbolo que Henrique fez com as mãos nas fotos] é normal onde moramos. O moleque tinha 16 anos. Deveriam ter orientado: ‘aqui não pode fazer esse símbolo, é de outra facção’ – falado isso para ele ou qualquer outra pessoa que não tem ciência. Não fazer uma crueldade dessas, achando que um moleque de 16 anos era envolvido com facção”, disse o pai da vítima.
Pai e filho estavam há uma semana em Jeri (como é conhecido o destino turístico no litoral cearense), em uma viagem de férias.
“Era a primeira vez da gente em Jericoacoara. Era a primeira viagem nossa. A gente nunca tinha viajado junto”, disse o pai do adolescente.
Segundo Danilo, na noite do desaparecimento de Henrique, ele e o filho estavam na Vila, mas o adolescente decidiu voltar sozinho para o hotel onde estavam hospedados, para recarregar o celular e descansar para a viagem de volta a São Paulo, que aconteceria no dia seguinte.
Por g1 CE