O Estado de São Paulo observou um notável crescimento nas operações de combate ao tráfico de drogas, no período de janeiro a setembro deste ano. Os números revelam que as forças policiais confiscaram um total de 220,9 toneladas, representando um aumento significativo de 19,29% em comparação com o mesmo intervalo de tempo em 2022. Os dados foram divulgados pela Jovem Pan.
O Secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, expressou sua satisfação diante do sucesso das ações no enfrentamento ao crime. “A nossa prioridade é combater o crime organizado, que usa o tráfico de drogas como fonte para obter recursos. Diminuindo a circulação de drogas no estado, nós sufocamos a atuação desses criminosos e atingimos diretamente o núcleo financeiro deles”, ressaltou o Secretário.
O governo estadual atribui o crescimento nas apreensões de drogas a operações estratégicas realizadas pelas forças policiais, destacando a eficácia de iniciativas como a “Operação Impacto”, a “Operação Escudo” e a “Operação Resgate”. Segundo as autoridades, essas ações foram fundamentais para o expressivo aumento de 19,29% nas apreensões de entorpecentes no período de janeiro a setembro deste ano, em comparação com 2022.
No ranking das apreensões, a maconha lidera, totalizando 175 toneladas, seguida pela cocaína, com 34 toneladas. Outras variedades de entorpecentes ocupam o terceiro lugar, com 9 toneladas, enquanto o crack figura em quarto lugar, com mais de uma tonelada. O panorama reflete o esforço conjunto das autoridades no enfrentamento a esse grave problema, visando garantir a segurança e a tranquilidade da população paulista.
A intensificação das atividades policiais também resultou no aumento das apreensões de Canabinoide sintético, popularmente conhecido como drogas “K”. Na capital, o Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) registrou a apreensão de 133 kg dessas substâncias ao longo do ano. Além disso, os esforços resultaram na apreensão impressionante de R$ 1,8 milhão em espécie, provenientes da comercialização dos entorpecentes.
O diretor do Denarc, Dr. Ronaldo Sayeg, ressaltou a prioridade dada ao enfrentamento das chamadas “casas bombas” como estratégia para evitar que as drogas atinjam os pontos finais de venda.
“Nós direcionamos maiores esforços no enfretamento a ‘casas bombas’ para evitar que essa droga chegue nos pontos finais de venda. É lá que essas drogas ficam armazenadas em grande quantidade. Entendemos que o combate é mais efetivo quando impedimos que essas drogas cheguem ao ponto final”, destacou o diretor, alertando sobre a origem química das substâncias. “As pessoas estão ingerindo um produto altamente nocivo à saúde”, concluiu Sayeg.
POR: BRASIL SEM MEDO