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O Ceará completou sete meses com seu território 100% tomado pela seca, de acordo com o mais recente boletim do Monitor de Secas. Segundo o órgão, “em setembro [de 2021] o Ceará seguiu com o fenômeno em 100% de seu território, o que acontece desde fevereiro deste ano”.
Em termos de severidade, a situação permanece estável com cerca de 60% do estado com seca moderada e 40% com seca fraca – os dois tipos menos severos da escala do Monitor. Entre julho e setembro o estado passa pela maior severidade do fenômeno Ceará desde janeiro de 2020, quando 28% de seu território registrou seca grave.
A seca fraca, segundo o Monitor das Secas, ocasiona a diminuição do plantio e crescimento de pastagens. Os municípios pertencentes a esta faixa começam a apresentar déficits hídricos prolongados e o plantio quase não são recuperados.
A seca moderada ocasiona perda de córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos, algumas faltas de água em desenvolvimento. A seca grave representa perda total das pastagens programadas, escassez de água e restrições de água impostas. E a seca extrema gera grandes perdas das pastagens e a escassez de água é generaliza.
A seca excepcional gera perda total das plantações, escassez de água nos reservatórios, córregos e poços de água, criando situações de emergência.
O Monitor de Secas promove o monitoramento regular e periódico da situação da seca, por meio do qual é possível acompanhar sua evolução, classificando-a segundo o grau de severidade dos impactos observados.
O projeto é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Funceme, e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.
o Ceará no g1