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Na estreia do técnico Tiago Nunes, o Ceará foi completamente dominado pelo Grêmio e saiu derrotado por 2 a 0, em Porto Alegre, neste domingo (12), pela 20ª rodada da Série A do Brasileirão. O time não mostrou evolução em relação aos jogos anteriores, ainda sob o comando de Guto Ferreira. O ataque continuou se mostrando ineficiente, e a defesa deu espaços no melhor momento do time. Neste primeiro jogo, o torcedor ainda não viu a influência do treinador na atuação da equipe.
O treinador optou por iniciar o jogo com Jael e Mendoza, deixando Rick e Cléber no banco. Os dois não conseguiram justificar a escolha, com diversas perdas de bola e erros individuais, e acabaram sacados aos 15 do segundo tempo. Vina também não teve uma atuação e, bem marcado, não conseguiu produzir.
Nos 45 minutos iniciais, o Ceará não chutou nenhuma bola em direção ao gol (e nem para fora). Enquanto isso, o Grêmio teve uma maior posse de bola e mais chances de gol. Na reta final da primeira etapa, o Ceará mudou de estratégia. O time passou a marcar o adversário no campo de ataque, pressionando e conseguindo roubar bolas. Com isso, conseguiu ter momentos com mais bola no pé, mesmo sem criar situações de gol.
No entanto, o bom momento durou pouco. Essas investidas alvinegras acabaram gerando espaços na defesa. Em apenas três minutos, aos 42 e aos 45, o Grêmio construiu a vantagem de 2 a 0, com gols de Diego Souza e Ferreirinha.
O segundo tempo foi bastante morno. O Ceará até teve uma maior posse de bola, mas continuou sem proporcionar qualquer tipo de perigo para a defesa adversária. O Grêmio, por sua vez, apenas administrou a vantagem.
Erick deu o único chute a gol do Ceará em todo o confronto, já nos acréscimos da segunda etapa.
Tiago Nunes teve pouco mais de 10 dias para conhecer o elenco e estrear. Agora terá mais uma semana livre de trabalho para tentar ajustar problemas que herdou no time do Ceará.
No sábado, a equipe recebe o Santos, na Arena Castelão, às 21 horas, no que será a estreia do treinador na Arena Castelão. O que ele conseguirá mudar até lá?
Por Juliano de Medeiros — Fortaleza, CE