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Cruz Vermelha encerra missão na Nicarágua após pedido da ditadura de Ortega

O comitê está presente em mais de 190 países e territórios e conta com mais de 17 milhões de voluntários. Durante seu período de atuação no país, o CICV forneceu ajuda humanitária, atendendo às necessidades críticas da população afetada pelas consequências da ditadura

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou a decisão de encerrar missão humanitária na Nicarágua, atendendo a um pedido direto emitido pela ditadura sob a liderança do comunista Daniel Ortega. Há cinco anos, desde 2018, a Cruz Vermelha desempenhava um papel crucial na Nicarágua, concentrando-se exclusivamente em iniciativas humanitárias, como destacado em comunicado oficial emitido pela instituição.

Durante o período de atuação, a organização estabeleceu seu escritório na capital nicaraguense, Manágua, em janeiro de 2019, e, dois meses depois, formalizou um acordo com a administração nicaraguense para realizar visitas a pessoas detidas; mas agora foi repelida pelo próprio Ortega. Quanto menos pessoas verem seu “trabalho”, melhor é para um ditador.

Durante seu período de atuação no país, o CICV desempenhou o papel no fornecimento de ajuda humanitária, atendendo às necessidades críticas da população afetada pelas consequências da ditadura. Portanto, a decisão de encerrar a missão não apenas é uma martelada na cooperação entre a Cruz Vermelha e a Nicarágua, mas também suscita preocupações sobre o impacto nas condições humanitárias no país.

O CICV não emitiu declarações adicionais sobre os motivos específicos por trás da decisão, mas expressou disposição para retomar o trabalho humanitário no país. A atuação do CICV internacional, desde 2019, foi centrada em três pontos principais:

  • Apoiar a Cruz Vermelha local para serviços de restauração de vínculos familiares e fortalecer o trabalho humanitário;
  • Prevenir e abordar as consequências humanitárias da privação de liberdade e;
  • Realizar treinamentos sobre o direito humanitário internacional, a estrutura jurídica para tarefas envolvendo forças armadas e o direito internacional dos direitos humanos.

“Como faz em mais de 80 países, o trabalho do CICV tem finalidade exclusivamente humanitária e adere estritamente aos princípios de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência”, enfatizou a instituição.

A Cruz Vermelha

É uma organização humanitária internacional fundada em 1863 por Jean-Henri Dunant, um empresário suíço que testemunhou a Batalha de Solferino, na Itália, em 1859. Dunant ficou horrorizado com a falta de assistência aos soldados feridos e feridos, e trabalhou para estabelecer uma organização que pudesse fornecer ajuda humanitária em tempos de guerra e paz.

Rhuan C. Soletti·19 de Dezembro de 2023 às 13:38·

POR: BRASIL SEM MEO 

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