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Com o pagamento realizado ao Al Wahda, dos Emirados Árabes, e o risco descartado de ser rebaixado como punição, o Cruzeiro chegou a aproximadamente R$ 40 milhões em dívidas pagas desde o ano passado. O clube, entretanto, ainda tem a preocupação de resolver os dois transfer ban sofridos.
Faltando pouco mais de quatro meses para começar a atuar em uma nova janela de transferência, o Cruzeiro tenta buscar solução para pagar os poucos mais de R$ 13 milhões dos impedimentos de registro de atletas por causa das dívidas com o Defensor, do Uruguai (compra de Arrascaeta) e também com o Mazatlán FC, do México (pela aquisição de Riascos).
O clube espera uma nova ajuda externa para conseguir quitar estas duas dívidas, seja pagando o valor nas sentenças da Fifa ou realizando acordo com os clubes, o que não está descartado. Nos bastidores da Raposa, segundo apurou o ge, também comenta-se de um movimento de empresários para arrecadar valores para realizar o pagamento destes débitos.
Os dois casos são, neste momento, os que mais preocupam o Cruzeiro. Se não conseguir realizar os pagamentos, que ainda não possuem previsão para ser realizados, o clube não poderá registrar atletas para a montagem da equipe na próxima temporada.
Enquanto não soluciona os dois casos, o Cruzeiro, pelo menos, vai aliviando um pouco o peso nas costas quanto às dívidas na Fifa. Com o pagamento de R$ 8 milhões pelo empréstimo de Denilson e o fim da discussão com o Al Wahda, o Cruzeiro chegou aos R$ 40 milhões em dívidas pagas e/ou acordos realizados.
O clube mineiro conseguiu realizar acordo com Independiente del Valle, do Equador, solucionar (após sofrer um impedimento de registro) as dívidas da compras do atacante William e Ramón Ábila, além dos débitos com o técnico Paulo Bento e sua comissão técnica.
Paulo Bento e Willian tiveram débitos acertados pelo Cruzeiro — Foto: Washington Alves/ Light Press
Ano passado, a Raposa também realizou acordo com o Tigres, do México, pela compra de Rafael Sobis, em 2016. No futuro, o Cruzeiro ainda precisa resolver a dívida com o Pyramids, do Egito, pela compra de Rodriguinho, em 2019. O débito somado ultrapassa os 4 milhões de dólares, neste momento.
Por Gabriel Duarte — de Belo Horioznte