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Deputados aprovam reforma administrativa de Tarcísio

A reforma administrativa, ao que dizem, busca corrigir algumas distorções, como aquelas relacionadas ao cargo de “assessor técnico I”, cuja remuneração varia conforme a secretaria, mesmo que a função seja a mesma, além de promover o enxugamento da máquina pública

Os deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovaram a reforma administrativa proposta pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), na terça-feira (12). De acordo com a Secretaria da Casa Civil, a implementação dessa reforma resultará em uma economia mensal de R$ 10,3 milhões, equivalente a mais de R$ 120 milhões anualmente. A medida visa a redução de 5,4 mil cargos públicos comissionados.

O Projeto de Lei Complementar 138/2023, que trata da reforma administrativa, recebeu um total de 60 votos favoráveis e 18 contrários. A aprovação exigia 48 votos dos 94 parlamentares da Alesp. Agora, o projeto segue para a sanção do governador Tarcísio de Freitas, consolidando mais um passo significativo na busca por ajustes e eficiência na administração pública estadual de São Paulo.

A proposta do governo, agora aprovada, é simplificar a estrutura do funcionalismo público, adotando um novo modelo com 18 níveis de remuneração. Os salários de nível superior deverão oscilar entre R$ 6 mil e R$ 26 mil. Já os salários de nível médio terão vencimentos variando entre R$ 2,9 mil e R$ 5,2 mil, com a implementação do PLC 138/23.

O corte proposto representa uma redução significativa, atingindo 20% do total de cargos comissionados e funções de confiança no estado. Dos 5,4 mil cargos e funções que serão extintos, cerca de 4,7 mil estão atualmente vagos, representando 87% do total a ser eliminado, conforme informações do Governo do Estado. Dos atuais 26.991 cargos, permanecerão 21.592, o que inclui aproximadamente 14 mil cargos em comissão e 7,5 mil funções de confiança.

A reforma administrativa, ao que dizem, busca corrigir algumas distorções, como aquelas relacionadas ao cargo de “assessor técnico I”, cuja remuneração varia conforme a secretaria, mesmo que a função seja a mesma, além de promover o enxugamento da máquina pública. Os 207 cargos, 175 níveis remuneratórios, 13 gratificações e cinco prêmios existentes criam “assimetrias” entre os órgãos e tratamentos distintos para os servidores. Veja os votos:

Presidente: 1
Total: 79

Votos Sim: 60
Votos Não: 18

  • Agente Federal Danilo Balas (PL) – Sim
  • Alex Madureira (PL) – Sim
  • Altair Moraes (Republicanos) – Sim
  • Ana Carolina Serra – (Cidadania) – Sim
  • Analice Fernandes (PSDB) – Sim
  • Ana Perugini (PT) – Obstrução
  • Andréa Werner – (PSB) – Sim
  • André do Prado (PL) – presidente não vota
  • Atila Jacomussi (Solidariedade) – Sim
  • Barros Munhoz – (PSDB) – Sim
  • Beth Sahão (PT) – Não
  • Bruna Furlan – (PSDB) – Sim
  • Bruno Zambelli (PL) – Sim
  • Caio França (PSB) – Sim
  • Capitão Telhada (PP) – Sim
  • Carla Morando (PSDB) – Sim
  • Carlão Pignatari (PSDB) – Sim
  • Carlos Cezar (PL) – Sim
  • Carlos Giannazi (PSOL) – Não
  • Clarice Ganem (Podemos) – Sim
  • Conte Lopes (PL) – Sim
  • Dani Alonso (PL) – Sim
  • Daniel Soares (União Brasil) – Não votou
  • Delegada Graciela (PL) – Sim
  • Delegado Olim (PP) – Sim
  • Dirceu Dalben (Cidadania) – Sim
  • Donato (PT) – Não
  • Dr. Eduardo Nóbrega – (Podemos) – Sim
  • Dr. Elton (União Brasil) – Não votou
  • Dr. Jorge do Carmo (PT) – Não
  • Ediane Maria (PSOL) – Não
  • Edmir Chedid (União Brasil) – Não votou
  • Edna Macedo – (Republicanos) – Sim
  • Eduardo Suplicy (PT) – Não
  • Emídio de Souza (PT) – Obstrução
  • Enio Tatto (PT) – Não
  • Fabiana Bolsonaro (PL) – Sim
  • Felipe Franco (União Brasil) – Sim
  • Gerson Pessoa (Podemos) – Sim
  • Gil Diniz (PL) – Sim
  • Gilmaci Santos (Republicanos) – Sim
  • Guilherme Cortez (PSOL) – Não
  • Guto Zacarias (União Brasil) – Sim
  • Helinho Zanatta (PSD) – Sim
  • Itamar Borges (MDB) – Sim
  • Jorge Caruso (MDB) – Sim
  • Jorge Wilson (Republicanos) – Sim
  • Leci Brandão (PCdoB) – Obstrução
  • Leonardo Siqueira (Novo) – Sim
  • Léo Oliveira (MDB) – Não votou
  • Letícia Aguiar (PP) – Sim
  • Lucas Bove (PL) – Sim
  • Luiz Claudio Marcolino (PT) – Não
  • Luiz Fernando (PT) – Obstrução
  • Major Mecca (PL) – Sim
  • Márcia Lia – (PT) – Não
  • Marcio Nakashima (PDT) – Não votou
  • Marcos Damasio (PL) – Sim
  • Maria Lúcia Amary (PSDB) – Licenciada
  • Marina Helou (Rede) – Sim
  • Marta Costa (PSD) – Sim
  • Maurici (PT) – Não
  • Mauro Bragato (PSDB) – Sim
  • Milton Leite Filho (União Brasil) – Sim
  • Monica Seixas (PSOL) – Não
  • Oseias de Madureira (PSD) – Sim
  • Paula da Bancada Feminista (PSOL) – Não
  • Paulo Correa (PSD) – Sim
  • Paulo Fiorilo (PT) – Não
  • Paulo Mansur (PL) – Sim
  • Professora Bebel (PT) – Não
  • Rafael Saraiva (União Brasil) – Sim
  • Rafael Silva (PSD) – Obstrução
  • Rafa Zimbaldi (Cidadania) – Sim
  • Reis (PT) – Não
  • Ricardo França (Podemos) – Sim
  • Ricardo Madalena (PL) – Sim
  • Rodrigo Moraes (PL) – Sim
  • Rogério Nogueira (PSDB) – Sim
  • Rogério Santos (MDB) – Sim
  • Rômulo Fernandes (PT) – Obstrução
  • Rui Alves (Republicanos) – Sim
  • Sebastião Santos (Republicanos) – Sim
  • Simão Pedro (PT) – Não
  • Solange Freitas (União Brasil) – Sim
  • Tenente Coimbra (PL) – Sim
  • Teonilio Barba (PT) – Não
  • Thainara Faria (PT) – Obstrução
  • Thiago Auricchio (PL) – Sim
  • Tomé Abduch (Republicanos) – Sim
  • Valdomiro Lopes (PSB) – Sim
  • Valeria Bolsonaro (PL) – Obstrução
  • Vinicius Camarinha (PSDB) – Obstrução

Vitão do Cachorrão (Republicanos) – Sim

Rhuan C. Soletti·13 de Dezembro de 2023 às 16:14·

POR: BRASIL SEM MEDO 

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