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O designer sobralense Gabriel Cela foi um dos 73 selecionados na Bienal de Ilustração Digital para expor na cidade de Kaunas, na Lituânia. A mostra segue aberta até 20 de junho, mas alguns trabalhos estão sendo publicados no perfil do Instagram da ação.
É a primeira participação de Gabriel Cela em uma Bienal. O artista se inscreveu a partir de uma sugestão de uma ex-colega de faculdade. Formado em Design pela Universidade Federal do Ceará, Cela compartilha a curiosidade pela arte desde a infância, e hoje utiliza seu talento para suprir seus desejos de expressão e descobertas pessoais.
“O sentimento é de muita felicidade e entusiasmo! Inscrevi minha ilustração sem muitas perspectivas, por ser um evento de abrangência mundial. A surpresa foi grande quando vi meu nome na lista dos selecionados! É uma motivação incrível ter o reconhecimento por um trabalho que gosto de fazer. Inspira e move na direção de continuar produzindo mais”, relata o designer.
A ilustração “Em casa” foi produzida a partir de uma matéria jornalística que falava sobre os impactos da pandemia no cotidiano das crianças. Nesta edição, a Bienal apresenta o tema “Pulo”, que reflete sobre a passagem de um segundo no espaço intuitivo entre a terra e o céu.
“O resultado conversava muito com o tema da Bienal (Pulo), e comecei a pensar nos saltos imaginários das crianças, que podem levá-las pra qualquer lugar, inclusive os lugares inventados! O maior e mais potente salto de todos”, diz.
O interesse por desenhar, pintar e criar histórias e personagens surgiu por curiosidade, mas nos últimos anos, com a sua passagem pelo meio acadêmico, o então “hobby” passou a ser visto com mais seriedade por ele. A adesão à ilustração digital veio depois, a partir do ímpeto pela mistura de materiais, técnicas e suportes na arte, possibilidades quase infinitas que este tipo de técnica permite.
O artista atribui sua seleção na Bienal, em meio a 225 inscritos do mundo todo, ao apoio familiar e a sua trajetória na universidade. “Imagino a potencialização da efervescência criativa que poderíamos vivenciar no Brasil, se os incentivos fossem de fato espalhados para todos. Se as artes, carregadas de todos os seus aspectos transformadores, fossem mais valorizadas em nosso país”, completa.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE