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O agricultor que sofreu um acidente com um celular que explodiu no rosto dele informou que está com receio de não voltar a enxergar com o olho direito, mais atingido pela explosão. O caso aconteceu em Pedra Branca, no interior do Ceará, no último domingo (10).
“Estou sentindo medo de perder a visão porque vivo da agricultura e estou vendo como é que vai ser essa nova adaptação. Eu não tinha nenhum problema na minha visão”, declarou Leandro Brasil Silva, de 28 anos.
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Ele disse que o celular não tinha apresentado nenhum problema anteriormente. Leandro está sem a visão do olho direito, e enxerga apenas 60% com o esquerdo. Leandro teve uma consulta oftalmológica nesta terça, mas a médica disse que é preciso esperar diminuir a inflamação para ter resultados mais conclusivos.
O agricultor havia comprado o celular há três meses, e estava utilizando o aparelho quando explodiu. A família disse que o aparelho não estava carregando no momento da explosão. Leandro estava com outros familiares em um sítio onde a mãe dele reside, quando o acidente aconteceu.
Niviana Brasil, irmã de Leandro, relatou que estava em outro cômodo da residência quando ouviu os gritos do agricultor. “O celular começou a inchar, e ele tentou tirar a ‘capinha’ para ver o que aconteceu, foi quando o celular explodiu no olho dele. Trouxemos ele às pressas para o hospital”, disse a agricultora.
“Ele gritava ‘meu olho estourou’, aí a gente perguntou o que tinha acontecido e ele contou. A gente viu o celular pegando fogo, mas quando tentamos chegar perto, o nosso olho começou a arder por conta da fumaça”, falou a irmã.
Leandro foi transferido para o Hospital Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza, após ser levado a uma unidade hospitalar do município. Ele precisou ainda ser encaminhado a uma clínica particular, onde recebeu atendimento às 18h15 do domingo.
Celular explode e fere olho de agricultor no interior do Ceará. — Foto: Arquivo pessoal
Niviana disse que o irmão pagou cerca de R$ 3 mil no celular, comprado em uma loja online do município de Senador Pompeu, também no interior. Ela disse que familiares entraram em contato com o estabelecimento, que alegou já ter acabado a garantia de três meses da compra.
“Algum culpado tem de aparecer, porque o celular era novo. A gente não quer dinheiro de ninguém, a gente quer a saúde do meu irmão”, declarou.