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Exército prende militares por envolvimento no roubo de metralhadoras

De acordo com informações da Polícia Civil, as armas furtadas seriam inicialmente destinadas à venda para as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro. Entretanto, essas organizações recusaram o armamento devido à falta de peças e ao estado de conservação das metralhadoras

Após investigações sobre o caso do furto das 21 metralhadoras no Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, o Comando Militar do Sudeste emitiu um pedido de prisão preventiva para seis militares suspeitos de envolvimento no incidente. Além disso, outros 17 militares foram submetidos a “punição disciplinar” devido a “falha de conduta” em relação à fiscalização das armas e deverão ficar mantidos sob custódia no quartel em prisão administrativa.

A investigação principal sugere que um cabo, que atuava como motorista do ex-diretor do Arsenal de Guerra, teria usado o carro oficial do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista para transportar as armas para fora do quartel, onde supostamente seriam negociadas com facções criminosas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A decisão de aplicar as punições ocorreu 16 dias após a descoberta do furto das armas no quartel na Grande São Paulo. Até o momento, 17 das metralhadoras foram recuperadas, sendo oito no Rio de Janeiro e nove no interior de São Paulo. As polícias Civil e Militar continuam em busca das quatro armas restantes.

Os seis militares alvos de prisão preventiva faziam parte de um grupo de sete membros do Exército que estavam sob investigação criminal por suposto envolvimento no caso. Após quebra de sigilos bancário e telefônico pela Justiça Militar, os suspeitos enfrentam a possibilidade de até 27 anos de prisão.

Enquanto isso, os 17 militares que foram submetidos a prisão administrativa faziam parte de um grupo de sob investigação disciplinar devido à negligência no controle do armamento. Eles serão mantidos sob custódia no quartel por um período que varia de 1 a 20 dias.

Relembre o caso

O furto de 13 metralhadoras de calibre .50, e de oito de calibre 7,62 ocorreu entre os dias 5 e 8 de setembro, mas só foi descoberta em 10 de outubro, durante uma inspeção no quartel.

Logo após a descoberta do crime, aproximadamente 480 militares que estavam foram retidos na unidade para prestar depoimentos e ajudar a reduzir o número de suspeitos envolvidos no incidente. O aquartelamento foi finalizado na terça-feira (24) passada, após 14 dias do descobrimento do fato.

De acordo com informações da Polícia Civil, as armas furtadas seriam inicialmente destinadas à venda para as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro. Entretanto, essas organizações recusaram o armamento devido à falta de peças e ao estado de conservação das metralhadoras.

João Pedro Magalhães·26 de Outubro de 2023 às 14:39

POR : BRASIL SEM MEDO 

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