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A gasolina ajudou com o impacto negativo mais intenso no índice de setembro em Fortalza. — Foto: Arquivo SVM
Fortaleza registrou a maior redução de preços do país entre as capitais, com queda média de 0,65% em setembro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (11). Essa foi a terceira diminuição seguida na capital cearense.
No ano, a inflação da Grande Fortaleza acumula alta de 4,19%; e nos últimos 12 meses, de 6,88%, abaixo dos 8,89% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2021, a variação havia sido de 1,22%.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
Capitais | Variação (%) |
Fortaleza | -0,65% |
Porto Alegre | -0,46% |
Recife | -0,43% |
Belo Horizonte | -0,35% |
Salvador | -0,32% |
São Paulo | -0,32% |
Goiânia | -0,31% |
Brasília | -0,26% |
Campo Grande | -0,22% |
Curitiba | -0,16% |
São Luís | -0,15% |
Aracaju | -0,12% |
Rio de Janeiro | -0,11% |
Rio Branco | -0,09% |
Belém | -0,01% |
Vitória | 0,17% |
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro tiveram queda em setembro. Apesar de recuar menos do que no mês anterior (-5,12%), o grupo dos transportes (-3,25%) contribuiu novamente com o impacto negativo mais intenso sobre o IPCA do mês: -0,62%.
Na sequência vieram comunicação (-2,85%) e alimentação e bebidas (-0,42%).
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Os transportes (-3,25%) registraram queda pelo terceiro mês consecutivo. Assim como nos meses anteriores, o resultado é consequência da redução no preço dos combustíveis (-10,61%). A gasolina (-11,05%) contribuiu com o impacto negativo mais intenso no índice de setembro (-0,61).
Também apresentaram queda óleo diesel (-5,43%) e gás veicular (-8,78%). Cabe mencionar ainda o recuo nos preços das motocicletas (-0,08%) e dos automóveis novos (-1,82%).
No lado das altas, destacam-se os grupos vestuário (2,26%), com a maior variação positiva do mês e maior contribuição positiva (0,11), e artigos de residência (0,56%). Os demais grupos ficaram entre o 0,10% de educação e o 0,49% de saúde e cuidados pessoais.
o Ceará no g1