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Trechos de rodovias federais do Ceará estão incluídos em estudos técnicos para concessão, incluindo a rodovia do 4º Anel Viário e o trecho da BR-222 que liga Fortaleza ao Porto do Pecém. A análise foi anunciada nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Infraestrutura e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Além do Ceará, rodovias em quatro outros estados também fazem parte do estudo, sendo eles Bahia, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco.
Ao todo, segundo o Ministério da Infraestrutura, a expectativa é atrair R$ 9,6 bilhões em investimentos.
Além de conceder trechos de rodovias existentes, serão elaborados três novos empreendimentos :
A primeira reunião do ministério e do banco com o consórcio responsável pelos serviços técnicos de estruturação das concessões ocorreu nesta terça-feira.
De acordo com a pasta, os estudos devem ser concluídos no primeiro trimestre do ano que vem, e os leilões devem ser realizados entre o segundo semestre de 2022 e o primeiro semestre de 2023.
Ao todo, o Ministério da Infraestrutura espera conceder à iniciativa privada até 8,3 mil quilômetros de rodovias federais. Além dos 1,6 mil quilômetros cujos estudos começaram nesta terça-feira, há outros 6,7 mil km em estudos desde setembro do ano passado.
De acordo com o painel “Hub de Projetos”, do BNDES, o principal desafio dos estudos é desenvolver um modelo de negócios que atraia investidores para uma extensão maior dos trechos rodoviários, com tráfego mais baixo que o observado nas rodovias já concedidas. Nas concessões, com prazo de 30 anos, é a cobrança de pedágios que gera receitas para as empresas.
Os projetos rodoviários já foram qualificados no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e compõem a carteira de ativos logísticos do BNDES, com investimentos estimados em R$ 150 bilhões.
Em nota, o diretor de Infraestrutura e Concessões do BNDES, Fábio Abrahão, avaliou que as concessões vão aumentar a eficiência e a competitividade do país, além de contribuir para gerar empregos.
Contratado em abril, o consórcio formado por três empresas dará suporte ao BNDES para estruturar os projetos de concessão, realizar audiências públicas, amparar a análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e fazer os leilões.
Liderado pela Systra Engenharia e Consultoria, o consórcio também é composto pela Dynatest Engenharia e pela Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Sociedade de Advogados.
FONTE: G1