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Catorze reservatórios na Região Metropolitana de Fortaleza estão com 100% da sua capacidade. Outros dois açudes estão com capacidade acima dos 90%. Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Os três principais açudes responsáveis por abastecer Fortaleza, o Gavião, Pacoti e Riachão estão com 93%, 78% e 77% da capacidade total respectivamente.
O açude Pesqueiro, em Capistrano, se encontra com 110,86%.
Lista de Açudes com 100% da sua capacidade
Açude | Município | Capacidade (%) |
Acarape do Meio | Redenção | 100% |
Amanary | Maranguape | 100% |
Aracoiaba | Aracoiaba | 100% |
Batente | Ocara | 100% |
Catucinzenta | Aquiraz | 100% |
Cauhipe | Caucaia | 100% |
Germinal | Pacoti | 100% |
Itapebussú | Maranguape | 100% |
Macacos | Ibaretama | 100% |
Malcozinhado | Cascavel | 100% |
Pacajus | Chorozinho | 100% |
Pesqueiro | Capistrano | 100% |
Sítios Novos | Caucaia | 100% |
Tijuquinha | Baturité | 100% |
Açude Pacoti está com quase 80% de sua capacidade. Reservatório é um dos que abastece Fortaleza. — Foto: Cogerh
O resultado do bom abastecimento são as chuvas que a região recebeu nos primeiros meses do ano. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) aponta que na quadra chuvosa, o balanço de fevereiro mostrou precipitações acima da normalidade, com um desvio positivo de cerca de 90%.
Já em março, os acumulados ficaram dentro da média para o Ceará na totalidade, porém, com os melhores resultados observados na Região Centro-Norte.
O Castanhão, maior reservatório do país, tem atualmente 33% da sua capacidade, conforme a Cogerh; e o Orós, segundo maior do estado, 73%. Já o Banabuiú se encontra com 41%.
Mais da metade do território do Ceará não apresenta seca relativa, conforme o mapa mais recente do Monitor de Secas.
No comparativo com o mês de fevereiro, março teve variação absoluta de 33,95%, isto é, aumentou de 23,5% para 57,45%. A porção do Ceará sem seca relativa está concentrada nas regões Centro-Norte do Estado.
Este cenário se deu, principalmente, pelas chuvas mais recentes. Segundo a Funceme, o trimestre entre fevereiro e abril, por exemplo, apresentou acumulado de 672,5 milímetros, o que representa cerca de 30% acima da normalidade para o período.
Apesar dos dados positivos, o estudo ressalta que 42,55% do território cearense apresenta algum nível de seca, variando entre fraca e moderada.
Ainda conforme o Monitor, a situação mais grave está concentrada no sudoeste do estado, ocupando parte do Sertão Central e Inhamuns.
Por Gioras Xerez, g1 CE