O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (26) que haverá, a partir de 1º de janeiro de 2024, uma nova oneração sobre o diesel. No entanto, Haddad alega que a tributação será compensada em função do corte realizado pela Petrobrás, não havendo motivos para o aumento dos preços sobre o produto. De acordo com o petista, o tema foi discutido juntamente com o ministro da Indústria e comércio e vice-presidente, Geraldo Alckmin.
“Essa reoneração vai ser feita, mas o impacto da reoneração é de pouco mais de R$ 0,30 e o impacto da redução do preço já anunciado pela Petrobras no mês de dezembro é de mais de 50% […]. A partir do dia 1º de janeiro, se comparar o preço do diesel com o dia 1º dezembro de 2023, você tem uma queda do preço da Petrobras mesmo com a reoneração. Não tem razões para aumentar, tem razões para diminuir”, afirmou Haddad.
O ministro pontua que o preço estabelecido pela Petrobrás, com o retorno da oneração, ainda é menor do que a empresa cobrou no começo do ano sem os impostos. “A Petrobrás hoje anunciou o segundo corte no mês de dezembro, que mais do que compensa a reoneração de 1º de janeiro […]. Não há nenhuma razão para ter impacto”. A alta de R$ 0,22 por litro marca a última fase da nova oneração, pois as tributações sobre a gasolina já haviam sido estabelecidas em junho.
