As imagens mostram pacientes em situações precárias, recebendo atendimento nos corredores. Em alguns casos, os acompanhantes não têm nem cadeira e ficam de pé ou improvisam assentos nas escadas e chão do hospital.

Segundo uma fonte ouvida pelo g1, além dos corredores lotados, há uma área da emergência chamada popularmente de “piscinão”, na mesma situação, com dezenas de pacientes aglomerados em macas. No local, as pessoas dividem o espaço com presos escoltados por policiais armados.

Gerido pela Prefeitura de Fortaleza, o IJF teve o atendimento ampliado em 2020, com a inauguração do IJF 2.

Com o novo prédio, a unidade passou a contar com 203 leitos, sendo 47 deles prioritários para idosos, 24 na ala de pediatria e mais 30 leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Juntas, as duas torres oferecem 664 leitos. Mesmo com essa ampliação, o hospital continua com os problemas recorrentes.

A direção do IJF informou que a unidade acolhe aproximadamente 6 mil novos pacientes por mês e disponibiliza equipes especializadas e moderna estrutura de diagnóstico por imagem e laboratorial em plantão permanente e de portas abertas para o atendimento às vítimas de fraturas e ferimentos graves, que chegam ao hospital vindas de todo o Ceará.

Ainda conforme a direção, nos finais de semana e feriados prolongados os profissionais observam o crescimento do número de hospitalizações, sendo os traumas mais complexos causados por acidentes domésticos, colisões de trânsito com motociclistas e situações de violência. A grande movimentação na Emergência também é um reflexo da centralização dos atendimentos na unidade.

“O IJF reafirma seu compromisso com a população, inclusive com a ampliação do número de cirurgias, redução do tempo de internação e melhorias estruturais, enquanto reforça o apelo para a prevenção dos comportamentos e situações de riscos de quedas, ocorrências no trânsito e demais causas evitáveis de hospitalização”, disse o hospital.

o Ceará no g1