- Brasil 1 (5) x (4) 1 Alemanha – Final da Olimpíada 2016 (um gol e cobrança de pênalti decisiva)
Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Em 2019, Neymar era apenas um na multidão de 58 mil pessoas que encheu o Maracanã na final contra o Peru (3 a 1), na decisão da Copa América. Preferiu não descer ao gramado e comemorou discretamente o título dos companheiros, depois de ser cortado na preparação da competição.
Dois anos depois, para variar um pouco, ele é o destaque da Seleção, com dois gols e quatro assistências (contamos o passe para o gol de Paquetá contra o Chile, que teve desvio antes) em cinco partidas pelo Brasil – só não entrou em campo no fim da primeira fase contra o Equador.
No sábado, ele voltará ao Maracanã, desta vez não como espectador, mas como camisa 10 do Brasil na decisão contra a Argentina, às 21h.
O atacante da Seleção se prepara para sua sexta partida no antigo Maior do Mundo e tem história para contar. Invicto nos cinco jogos em que disputou, o atacante estreou com apenas 17 anos, marcou quatro gols e foi campeão duas vezes com a camisa da seleção brasileira.
– Joguei cinco vezes no Maracanã. Foram três vitórias, dois empates e dois títulos. Foi uma grande honra fazer parte desses dois títulos: Copa das Confederações e das Olimpíadas. Foi uma das melhores sensações que eu tive no mundo e sempre vai ficar marcado no meu coração – disse o jogador em comemoração dos 70 anos do estádio, no ano passado.
Neymar atuou pela primeira vez no Maracanã no dia 24 de maio de 2009, na goleada por 4 a 1 do Santos sobre o Fluminense. Depois, voltou com a Seleção em 2013 e 2016, quando fez gol nas duas finais que venceu com a camisa amarelinha, contra Espanha e Alemanha, respectivamente.
Na Olimpíada de 2016, com apenas 14 segundos, ele abriu o placar na goleada por 6 a 0 sobre Honduras. O gol ficou marcado como o mais rápido da história olímpica e o segundo do Maracanã.
– O Maracanã é um estádio histórico e emblemático para o mundo inteiro e estrear ali com 17 anos foi uma honra muito grande. Foi uma estreia com o pé direito, dando uma assistência para gol e vencendo o jogo com o Santos – relembrou Neymar.
– Segundo gol mais rápido da história do Maracanã… Foi um jogo contra Honduras. Eu roubo a bola do zagueiro, divido com o goleiro e faço um gol de peito, de joelho e depois sinto uma dor muito forte no peito. Pensei até que não conseguiria terminar o jogo, mas graças a Deus consegui fazer história mais uma vez no Maracanã e um momento especial por ter sido nas Olimpíadas. É um orgulho muito grande fazer parte disso – disse o atacante.
Por Bruno Cassucci e Raphael Zarko — Rio de Janeiro