Conforme o capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Luís Felippe Valentini da Silva, comandante da Tropa de Desembarque, a operação é reforça o trabalho conjunto das forças envolvidas. Dessa forma, o nível de integração para preparação de ação conjunta entre as forças pode ser elevado, dada a capacitação dos militares envolvidos.

“A preparação para uma Operação Anfíbia combinada — envolvendo meios brasileiros e franceses na projeção de poder, de caráter naval, do mar para a terra — exige um intenso intercâmbio de técnicas, táticas e procedimentos”, explicou.

O militar afirmou que, apesar de o período de treinamento ser menor que uma semana, a operação está com planejamento sendo desenvolvido desde abril.

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O início dos trabalhos contou com a embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, e o comandante do exército francês, general Pierre Schill. O militar acompanhou toda a capacitação, que contou com Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf).

Nos próximos dias, estão previstos treinamentos como obstáculos, oficina de explosivos, patrulha urbana, sobrevivência e tiro. Já na quarta, haverá uma operação anfíbia na Praia Mansa, em Fortaleza. A ação contará com navios e 450 fuzileiros navais brasileiros e franceses.

A Marinha aponta que o treinamento é importante, também, pela localização, já que a instituição e, especialmente, a Força de Fuzileiros da Esquadra podem testar a capacidade expedicionária e logística.

“A Operação Anfíbia, por natureza, é uma operação de grande complexidade, por envolver meios navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) e efetivos de fuzileiros navais”, disse o comandante.

Entre os equipamentos a serem utilizados no exercício, estão o Porta-Helicópteros Anfíbio (PHA) “Mistral” e a Fragata “Courbet”, da Marinha Nacional da França, além do Navio-Patrulha Oceânico “Araguari” e os CLAnfs, da Marinha brasileira.

o Ceará no g1