Também foi sentenciado Mateus de Sousa Matos, integrante da torcida organizada. Ambos os acusados de posse ilegal de artefatos explosivos e uso de material explosivo nas imediações de evento esportivo.

De acordo com o processo, na noite do dia 27 de outubro de 2022, próximo à Arena Castelão, policiais militares que trabalhavam no entorno do estádio ouviram uma explosão na entrada onde estava a torcida da Jovem Garra Tricolor (JGT).

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Os agentes foram informados de que pessoas em um veículo vermelho causaram as explosões. Após perseguição, foram encontrados 39 rojões, 13 explosivos caseiros (que arremessam pregos ao serem detonados), quatro bombas de efeito moral e dois cacetetes.

A Justiça sentenciou João Paulo e Mateus de Sousa por porte material explosivo (Estatuto do Desarmamento) e provocar tumulto (Estatuto do Torcedor), fixando a pena, que deverá ser cumprida em regime semiaberto, em cinco anos e seis meses de prisão, cada.

O Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (NUDTOR), do MPCE, acompanhou os tumultos ocorridos dentro e fora da Arena Castelão no dia 27 de outubro do ano passado, durante partida entre Fortaleza e Coritiba, pela Série A do Campeonato Brasileiro.

Na ocasião, 129 torcedores foram presos, incluindo o presidente da TUF e Mateus de Sousa. Os outros 127 torcedores foram presos, dentro e nas proximidades da Arena Castelão, por envolvimento em brigas de torcidas organizadas.

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