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O Ministério da Saúde definiu, em nota técnica emitida nesta sexta-feira (28), a ordem de prioridade para vacinação de trabalhadores da Educação.
Conforme o documento, professores de creches e pré-escolas deverão ser os primeiros da fila, e os da educação superior, os últimos (veja ordem mais abaixo). Segundo a assessoria do ministério confirmou ao G1, serão incluídos todos os profissionais que trabalham na Educação, não somente professores – como os da faxina, portaria e manutenção.
Além disso, a pasta autorizou que, depois da vacinação de profissionais de Educação, sejam vacinadas pessoas fora dos grupos prioritários, com idades de 18 a 59 anos. As pessoas deverão ser vacinadas em ordem decrescente de idade, ou seja: primeiro as mais velhas, depois as mais novas.
A imunização dos grupos não prioritários deverá acontecer ao mesmo tempo em que a vacinação dos grupos prioritários que vêm depois dos professores. Os profissionais da Educação são o 18º e o 19º grupos prioritários da imunização, conforme a edição mais recente do Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da vacinação contra a Covid-19.
Na nota desta sexta (28), o ministério considera que, como estados e municípios vêm relatando pouca demanda em alguns grupos do plano, ficou decidido, em uma reunião de quinta-feira (27), que a vacinação dos trabalhadores de Educação poderia ser antecipada.
“A jusficativa para a antecipação da vacinação deste grupo diz respeito aos importantes impactos sociais ocasionados pela covid-19 na educação infantil com a necessidade de volta às aulas presenciais. Estes impactos seguramente estão sendo mais importantes justamente nos grupos sociais menos favorecidos”, diz o texto.
A nota afirma ainda que “as creches e escolas contribuem não apenas para a educação, mas também para a segurança alimentar das crianças, cumprindo ainda outras atribuições sociais importantes”, acrescenta a nota.
O documento considera, também, que o ambiente escolar traz “elevado risco de exposição a vírus respiratórios aos trabalhadores da educação”. O texto é assinado pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, e Laurício Cruz, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis.
O documento diz que as doses serão enviadas da seguinte forma:
Parte das doses será destinada aos grupos 14 a 17 do PNO, cuja vacinação já está ocorrendo:
Conforme a determinação da nota, parte das doses será, agora, destinada aos trabalhadores de Educação, que serão imunizados na ordem da lista mais acima (grupos 18 e 19 do PNO).
Depois que os professores forem vacinados, as pessoas de 18 a 59 anos que não se encaixam em nenhum grupo prioritário poderão receber a vacina.
A vacinação desse grupo será feita ao mesmo tempo em que a dos grupos prioritários que vêm depois dos professores, que são:
A nota ressalta, ainda, que “a estratégia organizacional das ações de vacinação é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS“.
A vacinação em paralelo de grupos prioritários e não prioritários, por idade decrescente, já está ocorrendo em algumas cidades e estados do país:
Também há casos de inclusão de grupos não previstos entre os prioritários no Plano Nacional de Imunização (PNI) – como as grávidas e puérperas sem comorbidade – no Rio Grande do Norte e em Guarapuava (PR).
Por G1