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A ministra da Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, afirmou neste domingo (30) que a realização da Copa América, prevista para começar no dia 13 de junho, “não está 100% definida”. O país vive seu pior momento na pandemia de covid-19.
Vizzotti disse que o torneio não está totalmente definido em uma coletiva, ao ser questionada sobre a confirmação da organização dos jogos entre seleções sul-americanas no país.
“Eu entendo que quem tem que tomar essa decisão está na última fase da análise“, acrescentou.
Vizzotti explicou ainda que o Ministério da Saúde trabalha há meses com protocolos e controles “como se fosse uma Copa América”.
“A decisão final será nestes dias”, destacou.
A ministra indicou que o número de pessoas que a organização pode mobilizar é administrável.
“É importante deixar claro que os protocolos exigidos para uma seleção que vai se concentrar e não vai sair do hotel não é a mesma que acontece nos torneios locais, onde os jogadores voltam para suas casas e vão treinar “.
Após a Conmebol anunciar que a Colômbia não sediaria mais a Copa América em conjunto com a Argentina, devido aos protestos sociais no país que deixaram até o momento dezenas de mortos, o governo argentino não descartou receber todo o torneio.
A Argentina, que tem 45 milhões de habitantes, vive o pior momento da pandemia, com registro de 41.080 infecções na última quinta-feira, atingindo mais de 3,7 milhões de casos positivos e 77 mil mortes desde o surgimento do coronavírus.
Uma pesquisa de opinião pública divulgada na sexta-feira revelou que 70% dos argentinos rejeitam a realização da Copa América no país em meio à onda de infecções.
Por France Presse