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Um eventual cancelamento das Olimpíadas de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto) resultaria em um prejuízo de R$ 87,7 bilhões para o Japão. É o que aponta os cálculos do economista Takahide Kiuchi, economista executivo do Nomura Research Institute e ex-membro do conselho do Banco do Japão.
Por outro lado, realizar o megaevento também embute um risco para o país, principalmente se o evento se tornar um disseminador de Covid-19.
– Se os Jogos Olímpicos desencadearem a disseminação de infecções e exigirem outra declaração de emergência, a perda econômica será muito maior. Esses cálculos sugerem que a decisão de manter ou cancelar os Jogos deve ser feita sob a perspectiva do risco de infecção e não do prejuízo econômico – afirmou Kiuchi nesta terça-feira.
O economista aponta que o primeiro estado de emergência que vigorou no território japonês entre janeiro e março acarretou um acúmulo de perdas da ordem de R$ 300 bilhões. Atualmente, dez de 47 prefeituras no país estão novamente em estado de emergência.
Especialistas temem que a ida de milhares de estrangeiros ao Japão por causa das Olimpíadas espalhe ainda mais o vírus diante de uma nação com pouca cobertura vacinal (nem 5% da população foi imunizada) e com sistema de saúde sobrecarregado.
Por Redação do ge — São Paulo