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Pacientes denunciaram, na manhã desta terça-feira (26), descaso no atendimento e na infraestrutura do Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, conhecido como Frotinha da Parangaba, em Fortaleza.
Imagens enviadas ao g1 por uma paciente mostram pessoas alojadas em macas em um corredor e lotação dentro da unidade traumatológica. Sem ar-condicionado, os acompanhantes abanam os pacientes devido ao calor no local.
A paciente Estefânia Teixeira sofreu um acidente de moto no início de dezembro e quebrou o braço em três partes. Ela relata que na unidade falta uma “placa regulada” e que a cirurgia no momento está descartada.
Questionada pelo g1, a Secretaria Municipal da Saúde não comentou sobre a lotação de pacientes nos corredores e o calor no interior do hospital, mas disse que não há falta de medicamento na unidade.
Pacientes em macas improvisadas nos corredores do Frotinha de Parangaba. — Foto: Reprodução
“Estou aqui desde o dia 13 de dezembro por conta de uma fatura no ombro em três partes. O médico me falou que meu caso é cirúrgico e tinha que internar. Essa cirurgia ela é feita aqui, porém não tem material. É necessário de placa regulada e pediram para aguardar transferência”, afirmou.
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Segundo a paciente, algumas pessoas na unidade aguardam há mais de 30 dias por uma cirurgia.
“Existe muita gente esperando a mesma cirurgia. Pessoas com 35 dias, 15 e 20 dias. Os médicos não falam nada para ninguém. Soube que esse material está faltando aqui e em outros hospitais”, relatou.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que a paciente citada, moradora de Caucaia, foi acolhida no Hospital Distrital Maria José Barros de Oliveira.
Segundo a pasta, a paciente recebe todos os cuidados necessários, desde a sua internação, enquanto aguarda transferência para um hospital terciário. A secretaria reforçou que o Frotinha possui perfil de atendimento secundário e acrescentou que as transferências ocorrem via Central de Regulação, que avalia o perfil e necessidade de cada usuário.
A Secretaria Municipal da Saúde disse ainda que o hospital não sofre falta de medicamentos ou insumos e realizou 520 acolhimentos, entre atendimentos e cirurgias, no período entre 23 e 25 de dezembro.
o Ceará no g1