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Proprietários de veículos automotores do Ceará vão pagar ainda mais caro pela gasolina. O aumento do preço do combustível anunciado na terça-feira (11) pela Petrobrascomeça a ser repassado nesta quarta-feira (12) para o consumidor final.
No Ceará, o litro do combustível deve aumentar em até R$ 0,30, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Ceará (Sindipostos-CE). O aumento pode depender de cada empresário proprietário de postos de combustíveis, reforça o Sindipostos-CE.
O preço do litro da gasolina comum pesquisado em postos cearenses, entre 2 de janeiro e último sábado (8), pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) variava entre R$ 6,350 e R$ 6,990.
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O menor valor do litro da gasolina comum encontrado entre os postos pesquisados no estado foi de 6,790, no município do Crato, na Região do Cariri. O maior foi achado em Crateús, na Região dos Inhamuns, onde o valor máximo cobrado era R$ 7,490.
Já em Fortaleza os valores variavam entre R$ 6,350 e R$ 6,999.
Segundo a estatal, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, o que representa um aumento de 4,85%.
O valor do diesel vai subir de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, alta de 8,08%.
O último ajuste nos preços foi realizado em dezembro do ano passado, quando a Petrobras promoveu uma redução no valor da gasolina de 3,13%. Foi a primeira queda desde 12 de junho.
Já o último aumento foi anunciado em outubro do ano passado.
“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras“, informou a estatal em comunicado divulgado nesta terça.
No comunicado, a estatal também disse que “reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações para cima e para baixo, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.”
Nesta terça, o IBGE divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2021 em 10,06%, a maior desde 2015. O resultado foi impulsionado pelos combustíveis. O etanol ficou 62,23% mais caro, a gasolina subiu 47,49% e o óleo diesel teve alta de 46,04%.
Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.
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Em 2021, o preço do petróleo Brent escalou mais de 50% e o de WTI mais de 55%, impulsionados pela reativação da demanda com o fim das restrições sanitárias no começo do ano. Já o dólar avançou 7,47% frente ao real em 2021.
Na tarde desta terça-feira (11), o Brent era negociado em alta, acima de US$ 83, contra um preço médio de US$ 74,24 em dezembro. Já o dólar é negociado em queda, abaixo de R$ 5,60. Veja a cotação.
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Na primeira semana de 2022, os preços da gasolina e do etanol recuaram nos postos, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o diesel teve alta.
Por g1 CE