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Preço da energia fica mais caro em julho no Ceará

Motivos para o acionamento da bandeira amarela são previsão de chuvas abaixo da média no segundo semestre, temperaturas mais altas e maior consumo. Conta encarece R$ 1,88 a cada 100 kilowatt-hora.

Enel anuncia redução da tarifa de energia elétrica no Ceará. — Foto: Thiago Gadelha/SVM

Enel anuncia redução da tarifa de energia elétrica no Ceará. — Foto: Thiago Gadelha/SVM

A tarifa da conta de energia no Ceará terá um aumento a partir deste mês de julho. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária para o mês será amarela em razão de condições menos favoráveis para geração de energia no País.

Com a bandeira amarela:

  • A tarifa aumenta R$ 1,88 a cada 100 kilowatt-hora (kWh).
  • consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).

Em nota, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) explicou que os fatores que levaram à adoção da bandeira amarela são:

▶️ previsão de chuvas abaixo da média no segundo semestre (cerca de 50% menos que o normal).

▶️previsão de temperaturas acima da média no inverno, o que levará ao acionamento de aparelhos para amenizar o ambiente.

“Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, explicou a agência.

Esse é o valor aprovado pela Aneel em março deste ano, quando houve  redução de 37% do valor da bandeira amarela, caindo de R$2,989/KWh para R$1,885/KWh.

Portanto, segundo a Aneel, os fatores que acionaram a bandeira amarela foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), visto que atualmente não há despacho fora da ordem do mérito (GFOM) decidido pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

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Com essa conjunção de fatores, o consumo de energia é estimado em ser maior, ao mesmo tempo, em que as hidrelétricas terão menos água. O governo precisará acionar as usinas termelétricas, que funcionam a partir da queima de combustível, que são mais caras que as hidrelétricas.

De acordo com a Aneel, o sistema de bandeiras — além da verde e da amarela, há a vermelha, mais cara — estimula o próprio consumidor a controlar sua tarifa, economizando energia e, assim, diminuindo a necessidade do sistema todo de acionar as termelétricas.

“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, escreveu a agência.

Bandeira amarela mais barata

Em março, a Aneel aprovou redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias. Com o ajuste, os preços ficaram assim:

  • bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
  • bandeira amarela (condições menos favoráveis) – redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado; ou R$ 1,88 a cada 100kWh.
  • bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado; ou R$ 4,46 a cada 100 kWh.
  • bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado; ou R$ 7,87 a cada kWh.

Na época, a Aneel justificou que as condições dos reservatórios permitiam essa adequação nos preços das bandeiras.

Por g1 CE

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