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Incêndio no Parque do Cocó, em Fortaleza. — Foto: Governo do Ceará/Reprodução
A principal linha de investigação sobre as causas do incêndio no Parque do Cocó, em Fortaleza, é de que o fogo tenha sido causado por ação criminosa, segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema) afirmou à TV Verdes Mares nesta segunda-feira (22).
Ainda conforme a pasta, os cálculos preliminares apontam que o fogo consumiu uma área de cerca de 10 hectares do parque, considerado o maior parque natural em área urbana do Norte e Nordeste, com uma área total de 1.581,29 hectares.
O fogo iniciou na noite da última quarta-feira (17). No auge das chamas, na quinta-feira (18), a fumaça se espalhou por vários bairros da capital cearense e chegou até o município de Caucaia, distante 30 km do parque.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas foram controladas no fim de semana. No domingo (21), o governador Elmano de Freitas parabenizou o trabalho dos bombeiros e afirmou que “o trabalho segue agora para rigorosa apuração das causas do incêndio”.
Um homem de 44 anos chegou a ser detido no sábado (20) enquanto ateava fogo em folhas em uma área de vegetação de uma casa próximo ao Parque do Cocó, enquanto os bombeiros trabalhavam para controlar o incêndio.
A Secretaria da Segurança Pública (SSPDS) informou que o homem foi levado ao 2º Distrito Policial (DP), mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência por crime ambiental, e o que caso é investigado pela Polícia Civil.
Na noite de quinta-feira (18), os biólogos Hugo Fernandes e Igor Gutierrez utilizaram um drone com câmera térmica para mapear o tamanho do incêndio e as principais áreas atingidas, para auxiliar os bombeiros no combate às chamas. (Veja no vídeo acima)
O vídeo foi gravado ao lado da avenida Sebastião de Abreu. O drone utilizou a câmera térmica para captar os focos de calor e as chamas, que, naquele momento, se estendiam até próximo à pista e ao rio Cocó.
Os bombeiros também fizeram, durante a madrugada desta sexta-feira (19), aceiros, que são desgastes no terreno para impedir a propagação do incêndio, o que possibilitou que viaturas de pequeno porte com bombas de água para atuar em focos de calor entrassem na área.
A equipe contou com o apoio da Polícia Militar do Ceará (PMCE), por meio do Batalhão de Polícia do Meio Ambiente (BPMA), além de brigadistas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema).
A Defesa Civil do Ceará afirmou que não há residências próximas e não existia risco de que o fogo atravessasse o Rio Cocó.
Por g1 CE