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Professores da UFC, UFCA e Unilab decidem pelo fim da greve

Saída da greve só deve acontecer depois de assinatura de acordo com governo federal, previsto para julho. Ainda não há previsão de data para retorno das aulas.

Professores das universidades federais do Ceará votaram pelo fim da greve iniciada em abril — Foto: ADUFC/Divulgação

Professores das universidades federais do Ceará votaram pelo fim da greve iniciada em abril — Foto: ADUFC/Divulgação

Os professores das universidades federais do Ceará votaram, na manhã desta sexta-feira (21), pelo fim da greve iniciada há dois meses. Em assembleia geral, os docentes decidiram que a saída da greve está vinculada à assinatura de um acordo com o governo federal, o que deve acontecer no mês de julho. Servidores e técnicos do IFCE também decidiram pelo fim da greve.

A decisão pode resultar no retorno às aulas na Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

Durante a assembleia, realizada em Fortaleza, foram 107 votos a favor e 58 contra o encerramento da greve.

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Segundo a ADUFC, a decisão será encaminhada ao Comando Nacional de Greve do ANDES-Sindicato Nacional, que representa a categoria nas negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Ainda conforme o sindicato, os professores reconheceram que as propostas do governo federal foram limitadas, mas que trouxeram algumas conquistas para o movimento. Um exemplo é o reconhecimento do setor da educação como categoria relevante a ser ouvida pelos governos.

Em greve desde o dia 15 de abril, os docentes tinham reivindicações da campanha salarial de 2024 com base nas perdas salariais desde 2010. Conforme a ADUFC, a Mesa Nacional de Negociação Permanente só foi iniciada depois do início da greve.

Confira alguns pontos da proposta do governo federal:

  • Reajuste salarial de 12,5%, sendo: 9% pago em janeiro de 2025 e 3,5% em abril de 2026;
  • Alteração da redação da IN n. 66/2022 para assegurar retroatividade de efeitos funcionais e financeiros, desde que o pedido seja feito em até 6 meses;
  • Criação de três grupos de trabalho para discutir: reenquadramento de aposentados; reposicionamento dos professores que já estão na carreira e fizeram novos concursos e que perdem a progressão anterior e revogação da IN n. 15/2022, que trata de adicionais ocupacionais, como insalubridade.

Servidores do IFCE também aceitam proposta

Na tarde desta terça-feira (19), os professores e técnicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) também aceitaram a proposta do governo para as categorias de docentes e técnicos administrativos. A decisão é que a greve vai continuar até a assinatura do acordo.

Conforme informações do SINDSIFCE, que representa as categorias, a decisão será repassada ao Comando Nacional de Greve, que realiza plenária nacional até o sábado (22).

O sindicato ressalta que, somente após assinatura do termo de acordo com todos os itens pactuados, haverá uma assembleia específica para encerrar a greve. Com esta etapa, a Reitoria da IFCE deverá ser informada da decisão final do movimento.

Por g1 CE

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