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Rebelião de mais de 20 presos no Ceará: secretaria e sindicato divergem sobre acontecimentos

Enquanto Secretaria nega que policiais ficaram feridos, Sindicato traz mais detalhes e diz que três agentes foram lesionados e mantidos reféns na Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto, em Itaitinga.

Presos rendem agentes penitenciários e tentam fugir de presídio no Ceará — Foto: Reprodução

Presos rendem agentes penitenciários e tentam fugir de presídio no Ceará — Foto: Reprodução

princípio de rebelião na Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto, a CPPL II ou UP2, em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, na noite do último sábado (3), teve divergências nas informações da Secretaria de Administração Penitenciária do Ceará (SAP) e do Sindicato dos Policiais Penais do Ceará (Sindppen-CE).

Veja abaixo os pontos de divergência entre o Sindicato dos Policiais Penais e Secretaria da Administração Penitenciária:

Houve feridos entre os policiais?

Enquanto a SAP afirma que nenhum policial ficou ferido na tentativa de fuga de 22 detentos, o Sindicato diz que três agentes foram lesionados pelos presos da unidade, inclusive, alguns foram mantidos reféns.

“Ao realizar o seu trabalho, o policial penal foi golpeado com um ‘mata-leão’ e a utilização de arma improvisada ‘cossoco’. Na ocasião, só havia um policial realizando a ‘tranca’ de internos no piso superior, situação ocasionada pelo baixo efetivo que é continuadamente denunciado pela entidade sindical”, disse o sindicato dos policiais penais.

Como a rebelião começou?

A discordância das entidades também se mantém em relação ao início da rebelião. Conforme a Secretaria, houve uma tentativa de fuga, mas a ação foi frustrada graças à resposta dos agentes, que controlaram a situação com técnica e uso controlado da força, como previsto em lei.

“Durante o confronto, um interno foi baleado e levado ao hospital para exames de corpo e delito. A SAP reitera que não houve fuga em massa e que todos os infratores responderão administrativamente e criminalmente pelos seus atos”, disse a SAP.

Já o Sindicato, trouxe mais detalhes do ocorrido, relatando que detentos montaram uma emboscada para render um policial, atingido por um golpe conhecido como “mata-leão” e ameaçado com uma arma artesanal.

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Os presidiários estavam armados?

Outra discordância nas informações é o fato da SAP não citar sobre os detentos estarem ou não armados, enquanto o Sindicato falou que além da arma artesanal, os internos estavam em posse de uma arma de fogo e algemas, utilizadas contra os policiais penais.

“Foi observado que, além dos cossocos, havia uma pistola e algemas em posse dos internos. O policial foi amordaçado e mais de 20 presos desceram do andar superior, rendendo, com armas direcionadas às cabeças, mais dois policiais”, diz outro trecho da nota do Sindicato.

Sindicato diz que policiais foram furtados

A SAP também não mencionou sobre os furtos feitos pelos detentos enquanto mantinham os policiais reféns, versão relatada pela entidade sindical.

“Com a rendição dos policiais, foram furtados, armas e coletes, além das chaves da unidade. Com os três policiais sendo usados como escudos, os presos prosseguiram com o objetivo de fuga da unidade. Ao subirem o muro, foram avistados por um policial que realizava a vigilância da muralha e houve troca de tiros. A ação dos policiais evitou uma fuga maior de presos”, falou o Sindicato.

De acordo com o Sindppen, os policiais rendidos pelos presos apresentaram lesões e escoriações pelo, além do dano psicológico.

“Os policiais foram soltos e, em seguida, os demais policiais penais da unidade e com o apoio de outros policiais penais do Sistema retomaram o controle da unidade e foram indicadas as buscas que seguiram durante a noite. […] Após procedimentos locais, eles foram levados para o hospital”, afirmou a entidade.

Por g1 CE

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