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O governo de São Paulo prevê o fim da obrigatoriedade do uso da máscara em ambientes externos no início de dezembro.
“Se continuarmos com os indicadores caindo nessa mesma velocidade, é possível que até a última semana epidemiológica do mês de novembro a gente atinja os indicadores necessários, e é possível que, no início do mês de dezembro, a máscara seja liberada em ambiente aberto, sem aglomeração”, disse o coordenador do Comitê Cientifico do estado, o médico João Gabbardo.
A proposta, defendida pelo grupo de especialistas que orientam a gestão de João Doria (PSDB), está condicionada à elevação do índice de pessoas com a vacinação completa (duas doses).
Além da imunização, o relaxamento da medida depende da manutenção de tendência de queda de casos, internações e mortes em decorrência da Covid.
“Esses indicadores, quanto atingirmos os quatro, o Comitê Científico encaminhará ao governo do estado a possibilidade da liberação do uso das máscaras em ambientes abertos e sem aglomeração”, afirmou.
Na avaliação de Gabbardo, ainda não é seguro flexibilizar a medida.
“Estamos exatamente em uma transição importante em que não vai haver mais distanciamento mínimo, os estádios de futebol vão poder receber as pessoas de acordo com sua capacidade, sem distanciamento, várias atividades estão voltando à normalidade. Esperamos observar melhor essas questões antes da liberação das máscaras”, disse o especialista.
Em coletiva de imprensa no início de outubro, os médicos que fazem parte do comitê avaliaram ainda não ser o momento para mudar a regra.
Eles também revelaram que pretendem manter a obrigatoriedade das máscaras em ambientes hospitalares, por exemplo, mesmo após o fim da pandemia.
Na capital, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estuda liberar o uso após o dia 10 de novembro.
O governo do estado do Rio de Janeiro foi o primeiro a autorizar os municípios a acabar com a obrigação de uso de máscaras em locais abertos, desde que não tenha aglomerações. A medida entrou em vigor no dia 28 de outubro.
Nesta terça, o uso deixou de ser obrigatório também nas ruas do Distrito Federal.
Por g1 SP — São Paulo