O suspeito estava em um flat numa área nobre de Teresina. — Foto: Polícia Civil
Um dos homens mais procurados no Ceará e Piauí foi preso, na noite desta terça-feira (26), em um flat no bairro Pirajá, área nobre de Teresina. Com ele foram apreendidos dinheiro, relógios, uma pistola, munições e cinco aparelhos celulares.
Segundo a polícia, Adeilson do Amaral de Sousa, conhecido como “Kiko”, de 35 anos, é apontado como chefe de um grupo criminoso e mandante do assassinato do inspetor da Polícia Civil do Ceará, Glicelio Felix de Almeida, de 41 anos, registrada no último dia 17 de dezembro, no município de Granja.
Ainda segundo a polícia, “Kiko” é investigado como mandante do homicídio do analista judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), Haroldo Ximenes Júnior, de 53 anos, também assassinado a tiros em Granja, no dia 31 de outubro.
As polícias do Ceará e do Piauí cumpriram o mandado de prisão.
Mortes de inspetor e analista da Justiça
O inspetor da Polícia Civil, Glicério Felix de Almeida, foi morto a tiros em uma praça no Bairro Boca do Acre, na noite do último domingo (17). Horas após o crime, dois adolescentes foram apreendidos, e um adulto suspeito de envolvimento na ação foi morto em confronto.
Segundo testemunhas, o inspetor de 41 anos, estava de folga, sentado na praça falando ao telefone, quando foi atacado com disparos de arma de fogo e morreu no local. Na fuga o suspeito levou a arma do agente.
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Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, equipes policiais fizeram buscas na região e conseguiram identificar três suspeitos, sendo dois deles adolescentes.
Já o analista judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) foi assassinado a tiros na Avenida Virgílio Távora, no Centro da cidade.
Segundo testemunhas, Haroldo Ximenes Júnior, estava próximo de casa quando foi atacada por dois homens armados em um carro. O analista foi atingido por vários disparos e morreu no local, já os suspeitos fugiram. Haroldo deixa a mulher e dois filhos.
Além do trabalho no TJCE, Haroldo Ximenes também atuou como advogado e foi procurador-geral nas cidades de Camocim, Chaval e Granja.
Analista judiciário, Haroldo Ximenes Júnior, foi morto a tiros em Granja, no interior do Ceará. — Foto: Arquivo pessoal.
Por g1 CE