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Três hospitais públicos de Fortaleza registraram nesta terça-feira (25) lotação máxima em suas unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermarias específicas para pacientes com Covid-19.
Os dados são da plataforma IntegraSUS, gerenciada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa-CE), e foram coletados às 13h12, considerando as unidades que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) está entre os hospitais com os leitos voltados atualmente para Covid ocupados. A unidade está com todos os 20 leitos de UTI adulto, 125 leitos de enfermaria adulto e 15 leitos de enfermaria para gestantes ocupados.
Outra unidade que atingiu a capacidade máxima estipulada para o atual momento foi o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), que dispõe de 4 leitos de UTI adulto, 9 leitos de UTI infantil, 1 leito de UTI neonatal, 16 leitos de enfermaria adulto e 21 leitos de enfermaria infantil e está com todos ocupados por pacientes internados pela infecção por coronavírus.
Mesma situação foi registrada no Hospital Infantil Albert Sabin, especializado no atendimento de crianças e adolescentes, que está com os 8 leitos de UTI e os 51 leitos de enfermaria infantil ocupados.
Apesar da lotação nas unidades apontada pelo IntegraSUS, a Secretaria da Saúde (Sesa) informou que é possível disponibilizar novos leitos voltados para o tratamento da Covid-19 a partir da demanda. “Devido ao momento de um novo agravamento da Pandemia de Covid-19 e de uma epidemia de influenza H3N2 no Estado, a Sesa executa uma readequação na rede hospitalar, com criação/reativação gradativa de leitos”, aponta.
Ao todo, Fortaleza está com 77,4% dos leitos de UTI públicos ocupados, além de 95,24% de ocupação nas enfermarias gerenciadas pelos governos municipal, estadual ou federal.
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Nesta segunda-feira (24) a plataforma IntegraSUS registrou um acréscimo de 43 mortes por Covid-19 no Ceará. O acréscimo foi o maior registrado até o momento em 2022.
A taxa de positividade da Covid-19 subiu de 3% para 60% entre o fim de dezembro de 2021 e o início de janeiro de 2022, segundo o coordenador da Rede de Vigilância Genômica da Fiocruz no Ceará, Fábio Miyajima. Os dados são de um dos laboratórios de diagnóstico da rede pública de saúde, os quais indicam a proporção de testes positivos em relação ao total realizado. Segundo ele, a taxa cresceu ainda mais no fim deste mês, atingindo mais de 70%.
o Ceará no g1