O presidente do União Brasil, Antonio de Rueda, publicou uma nota neste domingo (24) informando que pedirá à Comissão Executiva Nacional do Partido a abertura de processo disciplinar para expulsar o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) do partido. O parlamentar foi preso nesta manhã pela Polícia Federal por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
O atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão, e o ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, também foram presos. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
“Embora filiado ao União Brasil, o deputado federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar. O União Brasil reunirá a sua Comissão Executiva Nacional na próxima terça-feira, dia 26 de março. O estatuto do Partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência”, diz a nota enviada à imprensa pela assessoria do partido.