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Vacina da Pfizer raramente provoca evento adverso grave em crianças, diz relatório do CDC

Órgão de saúde dos EUA analisou dados de mais de 42 mil crianças. Os eventos adversos mais comuns foram leves: dor no local da injeção, fadiga ou dor de cabeça.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, divulgou nesta quinta-feira (30) um relatório sobre os eventos adversos da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

Segundo os pesquisadores, eventos adversos graves em crianças de 5 a 11 anos que receberam a vacina da Pfizer eram raros. O país já aplicou mais de oito milhões de doses do imunizante em crianças dessa faixa etária.

O CDC analisou dados de 42.504 crianças. Segundo o órgão, os eventos adversos mais comuns foram: dor no local da injeção, fadiga ou dor de cabeça, especialmente após a segunda dose. Cerca de 13% das crianças tiveram febre depois da segunda injeção.

“Até o momento, a miocardite em crianças de 5 a 11 anos parece rara. 11 casos foram relatados. Destas, sete se recuperaram e quatro estavam se recuperando no momento do relatório”, disse o CDC.

Dois óbitos foram relatados após a vacinação. O CDC explicou que as duas crianças tinham condições médicas crônicas e que não foram encontrados dados que sugerissem associação causal entre morte e vacinação.

Pais e médicos também relataram casos de doses incorretas – a dose pediátrica da Pfizer é diferente da dose administrada em maiores de 12 anos. O CDC disse que esses problemas “não eram inesperados” e que as crianças não tiveram problemas depois.

O centro americano reforça que os pais e responsáveis ​​por crianças de 5 a 11 anos devem ser informados de que reações locais e sistêmicas são esperadas após a vacinação e são mais comuns após a segunda dose.

Hospitalização de crianças dispara nos EUA

Em poucas semanas, a ômicron já provocou milhares de novas hospitalizações de Covid-19 de crianças nos Estados Unidos, aumentando as preocupações com os muitos norte-americanos não vacinados menores de 18 anos em meio à nova disparada de casos de coronavírus.

Entre 21 e 27 de dezembro, a média de sete dias de hospitalizações diárias de crianças subiu mais de 58% nacionalmente e chegou a 334, em comparação com a alta de 19% para todas as faixas etárias, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).

Menos de 25% dos 74 milhões de norte-americanos de menos de 18 anos estão vacinados, segundo o CDC.

Entre crianças pequenas, as taxas de vacinação são muito menores do que em outras faixas etárias, já que algumas famílias hesitam em submeter seus membros mais jovens a uma nova vacina.

Por g1

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