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Ceará investiga três casos suspeitos dentro de presídio da Grande Fortaleza e suspende visitas. — Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY
O Ceará investiga três casos suspeitos de monkeypox , conhecida como varíola dos macacos, entre detentos da Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II), no município de Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza. Diante da situação, foi determinada a suspensão de visitas familiares e atendimentos jurídicos por 21 dias, prazo de isolamento dos detentos suspeitos.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), após a detecção, a equipe de saúde da unidade providenciou o isolamento dos pacientes suspeitos.
A SAP comunicou a Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde (Sevig) da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), que orientou sobre a necessidade de coleta de amostras para exame laboratorial, que já está sendo realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Os internos na UPPOO II que compartilhavam cela com os suspeitos seguem em observação, visto que não apresentam sintomas da doença.
O Ceará tem 47 casos confirmados da doença, segundo o IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde (Sesa). Ao todo, 208 notificações estão sob suspeita e 20 foram classificadas como “prováveis”.
A decisão pela suspensão das visitas de familiares na unidade prisional foi tomada após um encontro com a vigilância epidemiológica da Sesa, Lacen, corpo de Saúde da SAP, coordenação do sistema prisional e juízes das Varas de Execuções Penais.
Conforme deliberado no encontro, pelos próximos 21 dias, estão suspensas as visitas familiares e atendimentos jurídicos.
o Ceará no g1