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Verão no Ceará tem chuvas com mais frequência, mas mudança na temperatura é pouca

O fenômeno La Ninã ocasiona muita chuva e o calor mais ameno. Ele é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico.

O verão no Ceará começou às 12h59 desta terça-feira (12) e a nova estação não traz, de forma expressiva, alterações na temperatura, mas marca o período de chuvas mais constantes em todo o estado. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as chuvas podem ficar mais fortes principalmente entre janeiro e fevereiro.

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Em dezembro, a média é de 31,6 milímetros. Já em janeiro, segundo mês da pré-estação, 98,7 mm. Em fevereiro, quando começa a estação chuvosa, a normal sobre para 118,6 milímetros. Ainda segundo a Funceme, entre as características da estação estão os dias mais longos e as temperaturas elevadas.

“Aqui no Ceará faz calor o ano todo e, nesta época, não há muita variação na temperatura média. Assim, o cearense acaba não percebendo a chegada do verão do ponto de vista do calor. Porém, com o início das chuvas, há uma leve redução na velocidade dos ventos e com a umidade mais alta, pode-se sentir um desconforto térmico maior, o popular abafado”, explica a gerente de Meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto.

Conforme as normais climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de dezembro para janeiro, a temperatura máxima média reduz em apenas 0,5ºC, isto é, passando de 31,5°C para 31°C. O município mais quente, entre aqueles monitorados, é Morada Nova que, no próximo mês, deve ter média de 34,7°C.

Fenômeno La Niña

O motivo de muita chuva e calor mais ameno é o La Ninã. O fenômeno é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico.

Durante esse fenômeno, os ventos alísios se intensificam e as águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial acabam se resfriando.

No Brasil, ocorrem chuvas mais abundantes na Amazônia, com aumento na vazão dos rios e enchentes. No Nordeste, isso também significa maior precipitação. No Sul, as temperaturas sobem e há maior ocorrência de secas. No Sudeste e Centro-Oeste, os efeitos são imprevisíveis.

Fenômeno La Niña no verão 2022 — Foto: Climatempo

Fenômeno La Niña no verão 2022 — Foto: Climatempo

o Ceará no g1

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