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Registro de chuvas em Fortaleza em 2023. — Foto: Thiago Gadêlha/SVM
As chuvas em maio estão abaixo da média, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia Recursos Hídricos (Funceme). Até esta terça-feira (23), o estado recebeu 45,4 milímetros quando o esperado é 90,6 milímetros. Um desvio negativo de 49,9%.
Em 2022, as precipitações foram melhores, com um total 108,7 milímetros.
O município de Penaforte, no Sul do estado, foi a que mais recebeu chuvas em maio com 118,8 milímetros. O esperado para todo mês é apenas 26 milímetros. Um desvio positivo de 353,1 milímetros.
Araripe, na Região do Cariri, foi outra que recebeu boas chuvas em maio com 111,9 milímetros. O esperado para todo o mês é de apenas 37 milímetros. Um desvio positivo de 200%. Caririaçu foi outra cidade da Região do Cariri que foi agraciada com boas chuvas. Lá, choveu 155 milímetros quando o esperado por lá é apenas 70 milímetros.
O Ceará atingiu, em 2023, a marca de 71 açudes sangrando. O número é o maior desde 2011, quando foram registrados 67 açudes nesta condição. Hoje, o estado se encontra com 54 reservatórios sangrando mesmo com a redução das chuvas.
Os três maiores açudes cearenses seguem com bons aportes, atingindo os maiores níveis dos últimos anos. O açude Orós, por exemplo, chegou a 4,7% no começo de 2020 e, agora, atingiu a marca dos 67%, melhor índice desde 2013.
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No Castanhão, maior reservatório de água da América Latina, a água chegou à estrutura de concreto do reservatório há duas semanas. Após enfrentar longo período de estiagem, foi a primeira vez que isso aconteceu nos últimos nove anos.
As regiões de Coreaú e Litoral estão com 98% das suas capacidades de armazenamento. A região do Acaraú está com 93% de armazenamento e o Baixo Jaguaribe é de 100%. Já a região hidrográfica do Banabuiú atingiu o percentual de 41,28%, superando o ano de 2013. No início da quadra chuvosa, a região registrou pouco mais de 8% de recarga hídrica.
o Ceará no g1